Os ingleses do 9 o’clock Nasty são uma das maiores instituições alternativas surgidas nos últimos tempos! Além da produção incessante, com lançamentos frequentes que impressionam pela qualidade, o conceito é absolutamente genial: uma simbiose de gêneros dos mais díspares em probabilidade extremamente coesa, mas sempre ostentando uma deliciosa sujeira conceitual, levando os arquétipos garageros para uma poderosa trilha-sonora do caos! Costumamos avaliar que se Frank Zappa ainda estivesse entre nós, escolheria fatalmente o bardo britânico como sua banda de apoio.
As distorções carregadas de microfonia de outrora regem os primeiros instantes com a introdução “Just Start”, para logo em seguida arrebatarem com as batidas concisas carregadas de groove e permeios psicodélicos de “King Thing”. O permeio hipnótico, com os riffs de wah-wah desbragando melodias funkeadas absurdamente esfumaçadas, dialogam primorosamente com os vocais enlouquecidos tradicionais de outrora! “Do Me Too” carrega uma aura setentista da cena de Detroit, a já nascida como hino absoluto punk “As The Ship Goes Down”, a lisergia furista com permeios eletrônicos e étnicos sensacional de “Get Into Them” (parte 1 e 2), UAU! Chega de destacar faixas, embarque neste fenomenal conjunto de dezessete canções, comprovando o poderio absoluto do 9 o’clock Nasty. “By All Means Necessary” abaixo:
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