É, no mínimo, interessante. Afinal, desde seu início imediato a composição desfila uma paisagem solar enérgica e contagiante. Com sua atmosfera latina e sensual, mas sem necessariamente ser embebida em libido, a faixa, por meio do tilintar típico do cowbell marcando o compasso do tempo rítmico, torna ainda mais difícil para o ouvinte resistir às incitações à dança fortemente difundidas até então.
Trazendo curtos versos líricos que destacam a fusão de timbres entre o grave e levemente azedo de Davide Martini com outro feminino, mais delicado e açucarado, a canção tem sua arquitetura desenhada a ponto de fazer o ouvinte se sentir caminhando pelas calçadas de Ibiza em um dia de céu azul.
Assim que o ouvinte acaba se contentando com o fato de que Work That Body se trata de um single majoritariamente instrumental, um verso lírico, digamos, tradicional, é colocado sob sua sonoridade inquietantemente requebrante. Por meio daquela mesma voz feminina anteriormente anunciada, a obra acaba ganhando uma noção de movimento mais orgânica, além de garantir um toque de sensualidade provocante à paisagem estética.
Cheio de rimas e sob uma cadência levemente acelerada, cada palavra proferida acaba penetrando no inconsciente do ouvinte de forma a fazê-lo se sentir ainda mais atraído pela energia da faixa. A partir de sua fusão entre o eletrônico e o dance hall, Work That Body de fato consegue ser hipnotizante.
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