É como se um céu chuvoso estivesse abraçando o corpo trêmulo do indivíduo. Não é só o medo ou a insegurança que o apavoram, mas o fato de estar se desprendendo se suas próprias origens. De estar indo rumo a um lugar desconhecido ao qual não se sente pertencente.
Não é de se espantar que o piano capture essa mistura sentimental. O drama e a visceralidade estampadas nos olhares que comunicam a mais pura fragilidade. Delicada, mas de base densa em meio ao seu minimalismo instrumental, Walk In The Rain é onde Zoeln fala da sua própria experiência de mudança.