THE HYBRIS: arrebatam com o brilhantismo do singular álbum “Cozy Resistance”; saiba mais

Temos aqui um dos trabalhos mais instigantes surgidos nos últimos tempos! O grupo com integrantes erradicados em localidades diversas pelo mundo (Colônia, Nice e Los Angeles respectivamente), assume a alcunha de três super-heróis em seus pseudônimos, com imponente presença visual e conceitos louváveis: Ringo Rabbit, Beanie Bison e Malcolm Mandrill. Que ainda contribuíam com grandes composições reverberadas em preceitos “sociocríticas” e de motivação política mordaz.

A sonoridade de referências das mais díspares, exaure personalidade pelos poros e denota uma grande e coesa identidade artística! O álbum de estreia angariou uma visibilidade incandescente de público e crítica especializada, e obviamente a expectativa perante uma nova empreitada adquiriu ares de ansiedade cavalar. Mas podemos afirmar com total precisão que o mais recente lançamento neste formato do grupo THE HYBRIS (nome com inspiração na tragédia grega!), o singular “Cozy Resistance”, é um conjunto irrepreensível de onze faixas absolutamente INCRÍVEIS.

Uma qualidade de composição que acena para a doce nostalgia, mas que dialoga profundamente com arquétipos da contemporaneidade, criando uma sonoridade única e altamente sedutora ao natural! Não temos dúvidas que estará em todas as relações possíveis de “Melhores de 2023” ao final do ano, porque é realmente FENOMENAL em seu combo de inclinações artísticas. Nós do portal Music For All ficamos tão tocados com este resultado imprescindível que iremos esmiuçar todas as canções do registro para vocês abaixo. 

A abertura dos trabalhos com “Celebrate Good Times”, já nos traz a real intenção do que iremos encontrar pela frente: um arquétipo hipnótico frente a uma interação poderosa do instrumental! O baixo pulsante carregado de groove, as batidas concisas, sintetizador em profusão e a guitarra com arpejos melódicos amplamente sedutores.

Neste ínterim de efusividade punk-rock, nos deparamos com o “duelo” furtivo perante o incisivo vocal, que carrega tintas oitentistas em uma interpretação assertiva e visceral: timbres sedutores, feeling exasperado, doses precisas de sofreguidão emocional e técnica em nível elevadíssimo na formulação de suas linhas.

As camadas atmosféricas simultaneamente que acenam para as pistas, impressionam pela cerebralidade do arranjo promulgado! Sabe aquelas canções que já nascem com o status indubitável de HINO supremo, tamanho o poderio desprendido e a força emanada? Pois é, exatamente o que encontramos aqui! E pensar que estamos apenas no início…

“Goodbye Jerks, Heading To Earth 2”, mantém a pegada sublime do petardo anterior com maior peso e virulência das guitarras, e a voz em estados sintetizados concebendo um efeito realmente avassalador a condução de parâmetros gradativos e crescentes.  O refrão é um primor, daqueles com ares de arena, grudento e perfeito para ser gritado a plenos pulmões por uma multidão ensandecida entusiasticamente! O protagonismo da guitarra se dá em proporções magnânimas e novamente presenciamos a diversidade estilística do bardo multi-étnico…

“Impostor Syndrome” tem mais uma performance vocal fascinante de nosso super-herói, além das quebradas rítmicas que realmente promovem espasmos espontâneos em nosso corpo. O final com acento melodramático é realmente GENIAL! Aliás, aquelas balelas que são professadas, de que “o rock’n’roll está morto” e etc, são devidamente enterradas com pompa aqui frente a esta verdadeira AULA do estilo em se tratando de composições…

“Hey, Death” é uma daquelas “power-balad” alternativa, com distorção garagera e profundidade lírica impactante em seu prognóstico conceitual. Mais um daqueles momentos para se fechar os olhos e cantar junto com toda a emotividade que é emanada da verve poética INCRÍVEL! “Falling Down” desce a lenha num riff de alta inclinação hard-rock/metal, e abala as estruturas com a temperatura elevadíssima.

As nuances rítmicas em insights etéreos só denotam a capacidade dos caras de tirar “coelho da cartola” em todos os seus registros, IMPRESSIONANTE! “Heads Off” poderia estar perfeitamente no repertório da lenda inglesa The Jam, e definitivamente isso não é pouca coisa… Diálogo SUBLIME entre a voz new-wave e a guitarra que reverbera cores das mais vívidas em seus “ataques”!

“Superhero Breack Betweeen Gotham and Guantanamo” trafega por um suingue melódico que é premissa fundamental para esta pérola instrumental ser tão abrasiva aos nossos sentidos. “The Game of Cat and Mouse” como o bem humorado título denuncia, tem ares de uma perseguição repleta de euforia e preceitos futuristas, entregando uma fórmula irresistível em mais um momento de grande destaque neste álbum.

“Keep The Wolves Away” é uma avalanche sonora, com efeito de “montanha russa desgovernada” perante nossas cabeças, e entregando um balaio de ideias realmente promissoras em sua “enésima” potência! MARAVILHA! Os “ôooooo” do refrão sintetizam uma jornada sensorial sem precedentes, juntamente aos “ganchos” irrepreensíveis das seis cordas.

“What If” tem uma levada funk que atordoa, que sintetiza toda a diversidade musical que provém da cabeça destes personagens “non-sense”, que na verdade vieram para salvar a MÚSICA em primeiro lugar! Como de praxe, outro refrão azeitado ao extremo, exaltando a resplandecência pop que o THE HYBRIS carrega. A brilhante e sensível encore “Your Abyss”, só sintetiza esta OBRA-PRIMA que é “Cozy Resistance”! SENSACIONAL! Disponibilizado abaixo:       

https://thehybris.com
https://twitter.com/thehybrismusic
https://open.spotify.com/artist/5gaiuDoufVM7ALdmnbxr4O
https://soundcloud.com/thehybris
https://www.instagram.com/the_hybris/

(‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’)

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