Entre os véus da lucidez e do delírio, “Taurus“, de Tom Webber, revela-se como um elo radiante entre eras musicais — sintetizadores nostálgicos dos anos 80 colidem com o frescor urgente do pop atual, num jogo de contrastes que ecoa sob a tutela refinada de James Dring.
A canção se encontra entre opostos: batidas que desafiam a quietude e vocais que sussurram melancolia, desenhando um transe rítmico onde o ouvinte se deixa levar por sensações ambíguas, porém precisas.
Webber, moldado pelas harmonias atemporais de The Beatles e pela crueza emotiva de Jake Bugg, reafirma-se como voz singular de uma nova geração — moderna sem esquecer as raízes, sonhadora sem perder o chão.
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