A guitarra elétrica surge em cena sob um riff ácido servindo como o primeiro elemento a compor a introdução. Logo em seguida, tilintares do pandeiro assumem seu posto no ínicio da construção da esfera rítmica, já sugestionando a elaboração de uma paisagem swingada. Rapidamente, a bateria é ouvida a partir de golpes secos e ligeiramente estridentes na caixa.
Fluindo de maneira branda para o primeiro verso, a canção logo tem sua camada lírica desenhada por uma voz masculina de timbre doce e ligeiramente agudo. Com esse novo membro na conjuntura sonora, a obra matura seu esqueleto sensual, enquanto permite ao ouvinte a percepção inquebrantável de que ela se trata de uma perfeita expoente da vertente do britpop.
Não à toa que, por meio de suas frases rítmico-melódicas, ou mesmo pelo timbre do vocalista, que se assemelha àquele de Liam Gallagher, a música apresenta uma semelhança estética para com a paisagem sonora criada pelo Oasis em suas respectivas composições.
Agraciada com toques crus em meio a um embrionário flerte para com a paisagem do hard rock, Take Me Down convida o ouvinte a se perder por um refrão tão contagiante a ponto de ser chiclete. Nesse ínterim, o que torna a canção ainda mais familiarizada com a proposta do Oasis é a utilização da maraca na composição do enredo rítmico, o qual, a partir desse instrumento, garante doses extras de uma maciez embriagante. Mas é necessário dizer que, ainda que tais percepções sejam verdadeiras, o JD Days conseguiu dar a Take Me Down uma cara original, sendo destacada por uma sonoridade ácida, mas contagiante.
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