“Stream Of Time”: conheça o talento e a personalidade no álbum de Nathanael Saposnikoff

Nathanael Saposnikoff é um músico, compositor e produtor sueco que traz um estilo único e pessoal para suas músicas com uma mistura de épocas e estilos. Ele está lançando seu novo álbum “Stream Of Time” que consegue muito bem expressar a personalidade do artista em cada faixa. 

“I”: O álbum já começa intimista e pessoal com essa faixa que é instrumental com o foco voltado para a guitarra e saxofone que combinados trazem uma sonoridade diferente, mas muito emotiva e, mesmo sem palavras, já consegue expressar o músico e seu talento.  

“Hey Hey”: A musicalidade se transforma nessa canção para um estilo mais animado e até praiano com os instrumentos. O vocal é doce e lento que combina muito bem com o clima da canção que transmite tranquilidade. Na letra, o artista parece estar falando com a pessoa que está ouvindo a canção e indaga se já atingimos nossos objetivos e se chegamos aonde queríamos estar. 

“Leave It Behind”: Essa música apresenta o mesmo clima caloroso da anterior, mas dessa vez ela é mais lenta, até puxada para um folk anos 80 na melodia, mas principalmente na voz que traz um estilo que lembra levemente de Bob Dylan. Nessa ele faz reflexões sobre sua vida e decisões. Ele também narra como se sente em relação ao momento que ele se encontra agora.  

“Dreaming”: Nessa balada, nós presenciamos um pop mais melancólico e profundo com a adesão do violino para acompanhar o estilo já característico de Nathanael. Essa música também traz alguns sons psicodélicos. É possível notar que cada canção expressa um aspecto pessoal e momentos da vida do artista e ele consegue transformar esses pensamentos e emoções em poesia e música. Cada uma diferente da outra para conseguir manter o momento único.  

“II”- Chegando à metade do álbum, essa canção também instrumental, traz uma quebra nas melodias e apresenta sons mais tribais, principalmente com os de percussão e nos introduz para uma nova etapa dessa jornada. 

“Make Believe”: A melodia dessa canção é mais suave e puxada para o blues com uma sonoridade envolvente e cativante. O vocal acompanha a nova sonoridade sendo mais grossa e densa que as anteriores. Ele canta lentamente, quase como um sussurro, e traz o clima certo para a música.  

“Traces”: Com essa faixa, nós voltamos para a vibe nostálgica e retrô com um pop psicodélico e encantador que traz uma pegada anos 60, mas com diferentes nuances que a deixam mais parecida com o artista. Já a voz é doce e ela varia as notas para casar-se super bem com a melodia. Enquanto no primeiro ato ele fala sobre coisas que ele viveu e sentiu, nessa canção ele aborda o futuro e desejos de mudança, mesmo vendo que talvez ele não consiga atingir isso, ele não irá desistir de ir atrás do que almeja. As poesias de Nathanael são subjetivas e abrem espaço para diferentes intepretações porque irá depender da pessoa que ouvir e como ela irá se sentir em relação a isso. É o poder da música em fazer as pessoas se conectarem com a história do artista e transformá-las em sua. 

“Stream Of Time”: A música que traz o nome do álbum já nos mostra no começo porque ela foi a escolha perfeita para o título. Ela traz uma sonoridade suave e tranquila no começo, algo que já começamos a nos acostumar no artista, mas a música sofre uma quebra repentina e passa para um indie rock anos 80 cativante e magnético. Já a voz do cantor é mais suave e se engloba muito bem com a melodia. Ele consegue em uma música mostrar todas as vertentes do compositor que é possível captar nas outras canções.  

“III”- Chegamos ao ato final da nossa peça e em musicais costumam ser as partes mais tristes e emocionantes, mas considerando essa canção, pode não ser assim. Mesmo com uma melodia mais calma, ela tem uma batida dançante e apresenta uma mudança das anteriores, ela tem letra. Os versos parecem um mantra que fala sobre encontram seu caminho e conseguir a liberdade. 

“Cut You Down”: Essa canção traz uma melodia eletrônica e mais rock n’ roll com um tom misterioso e sombrio, principalmente no vocal. Ela traz um ápice para o álbum como um momento de conflito e tensão. É o instante em que o compositor se separa do passado e do presente para seguir em frente após todos os momentos de reflexão e consideração de sua vida. Essa com certeza é a faixa mais diferente do álbum e mostra que essa quebra traz uma nova visão para o artista e para quem está ouvindo sobre ele.  

Nathanael traz em seu álbum quase uma peça musical com diferentes atos que se completam e diferenciam para nos transportar para dentro de sua mente e da sua vida. É muito mais do que apreciar seu extremo talento como músico e produtor, é perceber que é possível criar algo novo e intenso que faça quem ouve possa se conectar e seduzir por esse mundo criado pelo artista.

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