Jason Thomson é uma das mentes mais brilhantes no cenário alternativo mundial, já tendo obtido resultados grandiosos no formato de canções irrepreensíveis e angariando grande visibilidade de público e crítica especializada. Quando se preparava para sua quinta empreitada em formato de álbum, teve uma determinação crucial que queria fazer diferente, experimentar outras probabilidades no processo! E esta premissa resultou em um distanciamento maior do artista na condução frente as gravações, produtor e parceiros tiveram mais liberdade para complementar esta arquitetura sonora.
O líder, vocalista e principal compositor do Vast Robot Armies, utilizou melhor o talento destes “amigos musicais”, o que foi fundamental para que tivéssemos um florescer de novas perspectivas em se tratando de composições. E tudo esse relato foi fundamental para que tivéssemos a mão um trabalho que não tememos afirmar, estará em todas as relações possíveis de “Melhores de 2023” ao final do ano, porque o álbum “The What Gallery” é um conjunto primoroso de oito faixas incríveis!
A abertura com “Like a Bug”, denota riffs grandiloquentes e pesados, determinando uma explosão que resulta em uma jornada sensorial sem precedentes. Anseios art-rock percorrem as furtivas melodias, enquanto o conciso vocal de dimensões exasperadas em seu feeling, despejam doses generosas de sofreguidão emocional em sua contumaz interpretação! A resplandecência pop se faz presente através do cortante refrão: ares de arena, grudento e perfeito para ser gritado a plenos pulmões por uma multidão ensandecida, tamanho o poderio desprendido.
As quebradas de cadência proporcionam uma sucessão gradativa de elementos surpresa para o ouvinte, e se mostram outro ponto bastante favorável para o sucesso da faixa, assim como sua encore de dimensões épicas e insights progressivos! “Not Quite Right” se afirma como uma power-balad pungente e que nos “abduz” para um mundo carregado de cores das mais vívidas, de tanta diversificação que presenciamos neste caminho sinuoso, mas brilhante quanto encontramos “o pote de ouro” ao final.
O caráter pungente e amplificado em intensidade e peso “para dar e vender”, nos trazem a impressão que a canção traz um status indubitável de HIT instantâneo, tamanha a força emanada em paradigmas sedutores ao extremo. Assim como o protagonismo entusiástico das guitarras em “By The Sound Of The Things”, que apesar de referências diversas, exaure personalidade pelos poros, imprimindo uma identidade artística fenomenal! Mas chega de destacar faixas, “The What Gallery” é para ser mergulhado em toda