Seattle carrega em sua densidade demográfica geralmente afeita a baixíssimas temperaturas, uma tradição furtiva frente ao cenário alternativo, perante a profusão de lendas que saíram da cidade e arrebataram o planeta com sua música. A lista é pesadíssima, como Jimmy Hendrix, o metal progressivo do Queensrÿche, além dos expoentes do movimento classificado como grunge: Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, Pearl Jam, Mudhoney, entre outras instituições DE PESO!
Mas eis que este local mantém esta prática “fulminante” e sempre nos apresenta valores que impactam em seu prognóstico sonoro, parece realmente que tem algo na água da cidade proveniente do Estado de Washington para que este ensejo permaneça frente as gerações subsequentes…
Este é o caso do grupo The Northern Light, formado por David Pollon (guitarra, vocal), Kip Rondorf (bateria) e Carl Larsson (baixo, sintetizadores), uma simbiose virulenta e exasperada de referências díspares, que transmutam uma coesão simplesmente irresistível frente aos nossos ouvidos, desencadeando uma jornada sensorial imagética com seu recém lançado álbum auto-intitulado ( “The Northern Light” ).
Não temos dúvidas que um novo sopro será pairado perante as instâncias alternativas mundiais, porque temos um trabalho simplesmente SENSACIONAL em seu conjunto de sete faixas absolutamente irreparáveis no poderio promulgado! Vamos esmiuçar esta preciosidade faixa a faixa…
A abertura com “Waiting For The Flood” nos primeiros segundos, já externa o que encontraremos pela frente: guitarras em total protagonismo, com riffs e ganchos que pesam na alma! Mas a cadência se quebra furtivamente e permeios melódicos corroboram para uma camada atmosférica que dialoga subliminarmente com os grandes vocais, aliás, um capítulo a parte: concisos emulando belos timbres, dosagem certa de sofreguidão emocional, feeling exasperado e técnica em níveis elevados!
O refrão, outro destaque primordial com seus ares de arena, soando grudento e perfeito para ser bradado a plenos pulmões por uma multidão ensandecida em probabilidade entusiástica. A guitarra retoma seu papel de destaque e destila um solo realmente memorável, carregado de essência sensorial irresistível, além de passagens “bluezy choradas”, emanando sensibilidade pelos poros!
“As Star Burns” tem um início melódico totalmente singelo e intimista, repleto de permeios acústicos saborosos. O clima evocando os anos sessenta tem progressão para refrão memorável, onde novamente a temperatura sobe. A narrativa é devidamente destilada perante este duelo primordial entre essas intenções avassaladoras dentro da canção. Tudo soa tão bem construído que temos aquela sentimento perene de identificação imediata, juntamente a certeza que o petardo já nasceu com status indubitável de HINO, tamanho o poderio desprendido!
A guitarra literalmente “chora” em “Sunshine in a Bottle”, trafegando por instâncias southern nostálgicas, onde a distorção abraça um arranjo de alta resplandecência pop, promovendo nessa dicotomia diversificada, um trabalho realmente de excelência. É tudo tão sensível e comovente, que realmente temos a vontade impulsiva de retomar o início para repetir a experiência! O trabalho das vozes no refrão é outro prisma incandescente memorável. Mas rapidamente nos lembramos que temos ainda muito mais coisa pela frente, então avançamos já devidamente seduzidos pelo próximo passo que encontraremos pela frente…
A doçura de “Strings” só reforça o talento do grupo frente a diversificação, pois sabe perfeitamente produzir temas melódicos sensíveis, assim como “descer a lenha” em instâncias roqueiras poderosas. Temos mais uma daqueles contextos alternative-pop assobiáveis e que nos deixam irremediavelmente com um sorriso no rosto! Além, é claro, de toda essa construção irrefutável em nossas mentes nos fazendo levitar em condições plenas. O The Northern Light nos dá uma verdadeira AULA de como emular canções realmente especiais, temos a sensação de até o presente momento estarmos ouvindo uma daquelas coletâneas de sucesso, esse é o espírito!
“Borrowed Time” apesar da virulência do refrão inicial, mergulha em uma aura pós-punk que acena diretamente para produções dos anos 2000. Mas as coisas voltam a pesar irremediavelmente no refrão, e temos novamente essa fórmula matadora de “espíritos antagônicos que colidem mas se complementam”! Mas no geral, somos devidamente convocados para tirar os pés do chão e erguer os punhos para cima gritando as estrofes, é inaceitável esta audição sem nos deixar levar para os prismas mais viscerais possíveis, essa é a perspectiva primal neste momento!
“Tribes” (remix) é outra preciosidade que bate em nosso coração e faz dele uma morada durante sua execução, porque é realmente MAGISTRAL no seu contexto geral! Tudo o que externamos aqui mediante os registros anteriores nesse álbum, temos enraizado em doses cavalares, da ternura, as melodias inspiradas e o peso “destruidor” em velocidade de montanha-russa desgovernada. Seattle definitivamente não nos deixa NUNCA na mão, temos aqui mais um álbum CLÁSSICO em mãos.
A encore com a semi-balada comovente “The Bitter Session”, fecha com chave de ouro este disco memorável que com certeza irá figurar em todas as relações possíveis de melhores lançamentos deste 2023! “The Northern Light” aporta para abalar as estruturas, e simplesmente é ESSENCIAL para todos que apreciam música alternativa com valorosas prerrogativas roqueiras. IMPRESSIONANTE! Disponibilizado abaixo:
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