Rita Lee deixou sua marca no mundo da música e levou o rock brasileiro para outro nível criando uma das bandas mais significativas do Brasil, os Mutantes. Após sua demissão, ela criou o grupo Tutti Frutti onde conseguiu consolidar sua personalidade como compositora e cantora lançando o que até hoje é um dos álbuns mais importantes da história da música, o Fruto Proibido, de 1975. Foi no final dos anos 70 que Rita assume carreira solo e começa a trabalhar com o marido Roberto de Carvalho.
A artista estava lutando contra um câncer no pulmão desde 2021 e, mesmo com a recente melhora, ela nos deixa hoje (9), mas seu legado vai ficar para sempre.
Comunicado veio de sua família através das redes sociais: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”.
Rita Lee será imortal através de suas músicas e forte personalidade que inspiram mulheres brasileiras a não abaixarem a cabeça e a serem autênticas, ela também mostrou que o lugar da mulher é no rock ou onde ela quiser, falando sobre o que quiser e sendo quem quiser.
Além da música, Rita também escreveu duas biografias “Rita Lee: uma autobiografia”, em 2016, e “Rita Lee: Outra Autobiografia” que ainda será lançado e irá falar sobre sua vida com câncer. Além desses, Rita escreveu o livro infantil “Amiga Ursa: Uma história triste, mas com final feliz” e os livros “FavoRita”, “Dropz”, “Storynhas” e “Rita Lírica”.
O velório será em São Paulo, amanhã (10), no Planetário do Parque Ibirapuera, das 10h às 17h.