Existem artistas que simplesmente mergulham em todos os preceitos referentes a sua verdade criativa e praticamente ignoram as agruras do mercado, com suas fórmulas de sucesso para ocupar o mainstream. Obviamente ser reconhecido pelo seu trabalho é uma premissa fundamental para quem produz música, afinal de contas seja enquanto produto ou pelo preceito de compartilhar arte com o mundo, é complicado imaginar que alguém conceba algo dessa natureza apenas para o seu deleite, não acham?
E ficamos realmente bastante entusiasmados quando nos deparamos com uma proposta artística que simplesmente consegue jogar todas essas prerrogativas em um “liquidificador” e nos apresentar uma obra que inova em sua coesão de apresentar sonoridades das mais díspares em profunda coesão! Este é o caso dos australianos radicados em Warner, MERMAID AVENUE, e seu ARREBATADOR álbum “Loveday No. 9”, um poderoso conjunto de dez canções realmente imprescindíveis em sua concepção.
O cantor e compositor principal Pete Clarke enfatiza que “muitas de nossas músicas começam como uma coisa e terminam em outra, à medida que eliminamos o que não funciona para descobrir o que funciona.” Este atestado bem humorado só transcende a química que envolve os integrantes ao encaixar todas as peças do quebra-cabeça que resultam em um registro tão IMPACTANTE! Nós do portal Music For All nutrimos esse sentimento mediante a audição e queremos dividir com vocês, por isso iremos esmiuçar cada uma dessas faixas abaixo.
A abertura com “Embers Of Fires Gone” promove um ataque de riffs embebecidos em melodias das mais furtivas, emoldurando grandes preceitos de country-rock, mas exaurindo personalidade pelos poros, denotando uma grandiosa identidade conceitual. Os preceitos hipnóticos vão sendo conduzidos em patamar de excelência e eclodindo sua resplandecência pop em um refrão de “tirar o chapéu”: grudento e perfeito para ser bradado a plenos pulmões por uma multidão entusiástica! Vale destacar o imponente vocal, que promove uma alternância de feelings exasperados simplesmente irrepreensíveis.
“Darkest Hour” mergulha em lamentos “bluezeros” que desprendem sensibilidade e melancolia em patamares de singela pungência. O diálogo entre as teclas do piano e o belíssimo arranjo de violão, encontra “aconchego” nos timbres suntuosos da voz que entra de cabeça em águas bastante profundas em sua interpretação. A guitarra assumindo seu protagonismo em um solo envolvente e amplificado em minúcias, conduz o crescimento gradativo do encerramento que enaltece patamares épicos altamente sedutores. INCRÍVEL!
“Someone Like You” enaltece toda a diversidade do bardo da Oceania, e entramos em uma jornada sensorial bastante ENVOLVENTE. Sabe aquelas canções que já nascem com o status indubitável de HINO supremo, tamanha a força emanada? Pois é, exatamente o que presenciamos aqui… Um petardo pop-rock simplesmente irreparável em sua estrutura, pois quando menos esperamos nossos pés já levitaram do chão e os punhos estão cerrados acima da cabeça! Novamente precisamos enfatizar a força da estrofe no refrão, é para ser gritado em formato de espasmos, o poderio é realmente inabalável. A guitarra exprime seu show particular com solos incandescentes e riffs que “chacoalham nosso cérebro” em prismas irreparáveis! MARAVILHOSO!
A faixa-título (“Loveday No. 9”) poderia PERFEITAMENTE constar no repertório da lenda Bruce Springsteen, e essa pontuação definitivamente não é pouca coisa… As raízes mais profundas da música americana estão nessa simbiose vibrante e que desprende ares de arena “sem dó nem piedade”. Outro HIT em potencial! “Fear Of A Bleeding Heart” é uma daquelas baladas que desde os primeiros segundos já testa o nosso canal lacrimal, pois realmente abala todas as nossas estruturas com doses incisivamente preciosas de sofreguidão emocional. Nos eleva para acima das nuvens em patamares realmente apocalípticos, tamanha a densa energia promulgada em verve poética e musical simultaneamente.
“Bones” tem uma cadência que evoca em sua riqueza melódica camadas atmosféricas de precisão bastante elevada, onde percebemos preceitos progressivos em sua condução rítmica. É outro petardo que nos proporciona aquela impressão inerente de afinidade imediata, como se conhecêssemos a canção há uma infinidade de tempo, pois nos sentimos totalmente íntimos! Todo esse impacto e acabamos de passar da metade do disco, ainda tem mais pérolas pela frente…
“Clumsiness Off A Clever Man” tem “ataques” frente ao prisma melódico primal, onde temos mais um estopo pop-rock amplificado em referências diversas, mas com aquela CARA precisa que o MERMAID AVENUE já deixou-nos claro em todo o desenrolar do registro. “California – Milhouse Mix” encabeça o conjunto de faixas remixadas do segundo álbum da banda nesta encore, e denota o folk-rock suave e poderoso de forma totalmente repaginada.
Uma canção belíssima e inesquecível aos nossos sentidos gerais, assim como o ensejo guitarrero blues-country de “Turn The Page – Milhouse Mix”, mais uma possibilidade de transe instantâneo proporcionada pelo grupo! O “cantos dos cisnes” é uma versão “álbum cut” da abertura “Embers of Fires Gone”, que só nos deixa a certeza absoluta que esse trabalho irá figurar em todas as listas possíveis de “Melhores de 2023” ao final do ano, porque é realmente SENSACIONAL! Fatalmente encaminhará o nome da banda para os recantos mais inóspitos do planeta! Disponibilizado abaixo:
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