MARC ALLEN: se emocione com o clássico da new-age “Breathe”; saiba mais sobre o álbum

O gênero new-age teve sua eclodida mundial durante meados da década de noventa, onde grande parte do público e crítica especializada teve acesso aquela sonoridade que evocava preceitos espiritualizados, probabilidades de cura, ensejos étnicos e muitas das vezes grandes vozes em total consonância com os “barulhos da natureza”. Pela descrição já fica claro que como todo rótulo que se preze, o estilo tinha uma ramificação numerosa de possibilidades e intenções…

Temos percebido recentemente uma retomada da música ambient com força total, muito em virtude de vários fatores do momento vigente, como a experiência do isolamento social (junto a estresse, temor e ansiedade) na pandemia e também a aceleração causada pelo excesso de informação nas redes. Recentemente fez-se uma pesquisa que acusou como trinta segundos o tempo médio que a ampla maioria das pessoas se permitem ouvir uma canção nos canais de streaming. Então emergir em uma experiência de ampla audição, com a percepção dos sentidos aflorada, tem sido uma constante…

Vide o grande aumento das playlists nessas redes e também a produção incessante vinda de novos talentos em profusão pelo planeta. Existe uma linha tênue entre o que se entende como ambient com a new-age, tanto que geralmente as listas de execução são mistas, exaurindo todas as pérolas “junto e misturado”! E temos aqui para degustar com vocês, um dos álbuns clássicos dessa experiência sensorial: “Breathe” do artista Marc Allen ao piano, com a contribuição de Sky Canyon no vibrafone e piano elétrico.

O registro vendeu mais de cem mil cópias, ajudando efusivamente a redefinir essa proposta para um público altamente diversificado e com intentos dispares, como o próprio autor pontuou: “as canções de ‘Breathe’ foram apresentadas em spas e outros ambientes de cura, canais de companhias aéreas, além de trilhas sonoras para apresentações de áudio, vídeo e filmes”. Vamos dissecar cada faixa deste trabalho MAGISTRAL, que tanto atingiu positivamente as pessoas pelos recantos mais inóspitos desta existência…

“Medieval Nist” inicia os trabalhos afirmando na introdução o que encontraremos pela frente: sons minimalistas, com intervalos plenos de silêncio e total ausência da palavra “pressa” para que a viagem seja determinante e efetuada. Cada toque na tecla tem um propósito nobre que reverbera em nossos sentidos, e o diálogo suave entre os instrumentos nos propicia este “mergulho” deveras imediato.

“Interlude” imerge em ruídos da natureza (mas precisamente de uma floresta!), enquanto os dois instrumentos em probabilidades intimistas e minimalistas vão acrescentando poderios em formato de arranjo. A mensagem é rápida, urgente, mas ESSENCIAL em toda a sua quintessência! “One Earth” tem uma prerrogativa progressiva acentuada em sua condução mais incisiva, só que sem deixar os arquétipos de relaxamento fora do contexto.

Adentramos neste campo de possibilidades onde nosso EU é plenamente conectado a todas as etapas desprendidas pela música, com a mente totalmente livre para tamanha perspectiva. O campo hipnótico determina todas as ações promulgadas em nosso consciente, e temos esta reverberação de sentidos em plena troca tendo esses prognósticos musicais como poderoso fio condutor!

“Dance on the Wind” como o próprio título determina, nos embala como se fossemos literalmente “abduzidos” para uma dança sem precedentes, colocando cada partícula do nosso corpo em movimentos bastante sucintos e devidamente imagéticos em seu status de trilha-sonora. É inevitável não percorrermos imagens furtivas brotando em nosso campo de visão em prognóstico intermitente, sempre remetendo a doses bastante efusivas de amor em camadas despontantes através destes passos levemente propostos…

“Traveling One” trafega por instâncias mais dramáticas que expressam um tom “eruditivo”, e somos devidamente invadidos por espasmos de cores das mais vívidas emanadas. Impressiona como o autor consegue que sejamos devidamente tocados por todas as probabilidades que se emancipam desta passagem tão gloriosa. A parceria de Marc Allen com o vibrafone de Sky Canyon, é realmente um acontecimento de proporções incandescentes!

“Space Rendezvous” novamente deixa claro no título suas intenções… Entramos em uma viagem pelo espaço cósmico em condições determinantes e singelas, como se estivéssemos frente a um grande telescópio com todo o tempo possível para degustar cada detalhe provindo da magnitude instaurada. E temos a nossa fulminante encore com a faixa-título, um verdadeiro marco para o gênero desde a década de oitenta, quando este álbum foi lançado. Vários ouvintes daquela época estão em êxtase profundo pelo disco estar sendo devidamente relançado frente aos canais de streaming!

Mas voltando a “Breathe”, temos uma jornada sensorial irresistível e sem precedentes, em seus quase treze minutos de execução. Todas as possibilidades referendadas acima nesta matéria, seja com relação ao gênero e suas sub-divisões em questão, e pelas próprias faixas já dissecadas anteriormente, se fazem presente em caráter onipotente neste petardo absoluto! Camadas atmosféricas e etéreas são colocadas em “duelo” magistral, assim como as sutis quebradas de cadência sugerindo esses estados, com os pianos exalando a mais bela intensidade insurgida em prognóstico de canção.

Não é a toa que esta canção carrega aquele status indubitável de clássico, exaurindo sua personalidade pelos poros e denotando a subliminar identidade artística. SENSACIONAL!!! Mergulhe em toda a plenitude completa de “Breathe”, desde os primeiros segundos da introdução, até o espetacular encerramento com a faixa-título. Disponibilizado abaixo:

https://marcallen.com/music/
https://open.spotify.com/artist/3Q1OBFAM62OwJk7LOW6oIz?si=3b9rKMzTQHaj6dmPGZGbxw
https://www.facebook.com/MarcAllenAuthor
https://www.instagram.com/marcallennewworldlibrary/

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