Com 3 versões distintas e poderosas da canção intitulada “Lone Wolf”, a cantora pop, Steinsdotter, mostra a aura mística de seu trabalho com diferentes faces, contando com a colaboração do produtor Agon Branza, a majestosa interpretar da pianista Sarah Kershaw e a performance ao vivo Relic Room em Nova York.
São tons e feitos que estimulam o florescer da imaginação, cada um, conduzindo a percepção para uma das partes do frágil fio que tece a noção da realidade partilhada por todos.
Mesmo em diferentes interpretações, as linhas parecem nos fazer embarcar em um submuno, oculto por máscaras sociais e irreconhecível para a visão, considerada normal do plano de vida dos seres humanos.
Agindo assim, como um apelo para abrirmos a percepção de mundo e de interior, entendendo os efeitos do sangue jorrar por entre nossos dentes.
Lone Wolf
Regada com tons eletrônicos se intercalando com sintetizadores, a aura surreal paira no ambiente, revelando desejos suspensos e um lado instintivo que anseia se manifestar, transformando as ações e consequências de uma existência monotonia.
Há uma constante sensação de perigo, com o sabor de caça e caçador se mesclando e reforçando a ansiedade pelas coisas que podem acontecer na jornada rítmica.
Tudo acontece em um movimento repleto de fluidez e pinceladas de inquietação, como se gritasse um alerta, até mesmo em horas de distrações.
Piano Version
Traços de sobriedade e a inquietante sensação de algo estar por acontecer se chocando com a calmaria, para definir qual das duas irá ganhar nossa atenção, nos permitindo mergulhar em tardes frias e chuvosas onde tudo pode acontecer ou nada.
A escolha dos arranjos no piano e suas entonações, está simplesmente fantástica, criando uma aura relaxante em meio ao caos que pode estar acontecendo dentro da mente, interligando-se sutilmente aos fragmentos anteriormente trabalhados, mas respirando com uma vida própria… ou uma camada que foi separada dos seus, para brilhar em solo.
Live in New York
Já esse inesperado pedaço de alma, mistura as duas anteriores e destaca ainda mais as origens e influências nórdicas da obra, navegando por ondas de sutileza e imensidão, antes de mostrar os perigos que a escuridão das montanhas do norte podem abrigar, especialmente nas noites de luar.
Como uma fábula mística dívida em capítulos, esse ensejo de texturas e primores, somente sairá de nossas mentes, quando finalmente fundirmos as versões existenciais que ocultamos na alma, mas sua marca durará para sempre em nossos corações.
Então, escolha por qual experiência deseja transitar, sem arrependimentos pelos segredos que irá encontrar.
“Lone Wolf” uma fabulosa disposição de sons e efeitos transformadores.
Redes Sociais
https://www.instagram.com/iamsteinsdotter/?hl=en
https://open.spotify.com/artist/35KNaNrpjGSXqMHJf3p67q?si=qkWCo-YVRdq3AmSFibvFZw