Com influências de artistas clássicos dos períodos clássico barroco e romântico, além de contemporâneos como Max Richter e Philip Glass, o irlandês Gav Moran chega ao seu primeiro álbum cheio. Depois de divulgar alguns singles, finalmente ele traz um trabalho que mostra uma transição maior em seu aspecto e encanta com seu bom gosto.
Intitulado “Broken Pieces”, o trabalho é conduzido por um piano, que tem como base de fundo violino e violoncelo. O resultado é nove canções que, em meia hora, nos despertam diversas emoções, passando pela melancolia, euforia, paz e outros sentimentos que incrivelmente só a música pode nos passar.
O repertório é tão equilibrado e conectado, que fica difícil destacar uma ou outra composição. Sem dúvidas a cada audição encontraremos detalhes importantes e um apreço por músicas diferentes. Na ocasião, a dupla “In Tenebris Lucemus” e “Lilium”, segunda e terceira faixas do álbum respectivamente, chama atenção pelo ar misterioso e sombrio que demonstram, além de parecerem extremamente conectadas. “Lugubris” e o seu ar mais moderno e dramático completam os destaques, de certa forma injustos, porque o álbum todo é bem bacana.
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