Que tal energizar seu momento com uma fantástica homenagem a um dos grandes nomes da música mundial?
David Bowie aqui, é mais do que uma simples inspiração, é o ser pelo qual Major Kami com a colaboração de SJ Hawley, fizeram brotar uma obra-prima dedicada e vibrante, reluzindo a admirada personalidade do astro.
Intitulado “Wild Bo…”, o EP. de 6 faixas, sendo 3 delas instrumentais, fascina a percepção e constrói uma cadeia de pensamentos, muito estimulante para se investigar, tornando essa, uma obra memorável.
Tarefa hercúlia realizada com maestria, especialmente, pelo fato que, decidiram falar sobre ele, a vida e as nuances nela, sem de fato citar o nome de sua inspiração, para que, os ouvintes pudessem se conectar de uma forma mais íntima, dando asas para a imaginação.
Os temas que compõem cada narrativa são vastos e podem instigar a reflexão, além de agir como partículas singulares que modelam o entendimento através de faces, não exploradas.
A parte técnica do Ep., ficou por conta de Dan Burkhart engenheiro de som, arranjador/co-escritor e Denis Expert co-compositor do DAMde8, produtor/co-escritor.
Utilizando um eletropop anos 80, as composições ganham características distintas e envolventes, causando um pouco de nostalgia e permitindo o fluir das energias de modo cativante.
Movimente seus pensamentos com essa ode ao espírito da criação, que faz o corpo se fortificar e a mente se ampliar.
Wild Bo… e Wild Bo… (Instrumental)
A crescente em entonação instiga os sentidos, sendo ainda mais energizados com as notas sintetizadas, para o vocal chegar suavemente texturizando e provocando na trama.
Os tons oscilam sua magnitude para dar uma ênfase maior nos segredos que deseja revelar, construindo paisagens épicas para serem exploradas, pelos portais que os arranjos construíram e seguindo pela estrada de aspecto duradouro.
Com a energia fluindo das palavras de modo tão imponente e devastador, quanto uma tempestade repentina, que, depois, transforma a terra seca em um abundante campo de vida.
“Come back to me…”, a música fala e hipnotizados, seguimos o chamado, conhecendo as suaves notas envoltas por uma forte emoção, para a trama se findar e nunca ser esquecida.
Já a letra, narra uma trama de crescimento e perca, aonde o apoio e porto seguro, não está mais disponível, e o sentimento de desolação invade a alma juntamente ao brilho da esperança que aquela figura representou.
Alguém que estendeu a mão e ensinou o caminho para o destino, fazendo com que todas as expectativas recaíssem sobre ela, o que fez da separação, algo drástico e confuso.
Smuggle In The Strange e Smuggle In The Strange (Instrumental)
Uma batida ritmada e crescente abre o caminho para a grande revelação que a voz arrojadamente trará para a percepção do ouvinte, garantindo um ar de imponência, com um toque de desalento, no navegar pelos tons levemente agitados pelos ventos que prenunciam as mudanças.
Logo, elas acontecem, trazendo à tona emoções, cores e luzes suaves, porém regadas de uma modernidade envolvente, que instiga nosso espírito a olhar para o céu e admirar as estrelas cadentes.
Molduras em formato de coração e estrela, pulsarão na imaginação, na tela que as palavras deixaram em branco, foi propositalmente colocado em nosso campo de percepção, dando um respiro para a narrativa e garantindo que as elevações sejam percebidas e saboreadas.
Os versos são fortes e relatam uma situação que parece se repetir, onde se está no topo e percebe um declínio se aproximando, gerando medo, com os fantasmas do passado aparecendo para causar tormenta, mesmo que, as cortinas ainda não tenham se fechado completamente.
É fácil se familiarizar com as cenas liricamente transcritas, pois a vida é feita de ondulações, que se não tivermos cuidado, na parte baixa, a consciência pode ficar por lá.
“Foi divertido criar uma história com a qual você pode se relacionar de várias maneiras” Major Kami diz.
Modern Love e Modern Love (Instrumental)
Essa maravilhosa versão, começa suavemente nos contando de seu charme, para introduzir tons que nos fazer segurar as arestas do destino e retornar aos momentos que a vida parecia mais simples.
O vocal nos cativa com o recitar da magia nas palavras, nos hipnotizando com as vibrações e efeitos especiais, então, não estranhe, se, ao se elevarem os tons, você sinta uma vontade de dançar e voltar a vivenciar os bons sabores de amar.
A original, é energética do começo ao fim, já essa preciosidade aqui, vem suave e envolvente, trabalhando essências e texturas para sua mente nunca mais querer desgrudar, em uma esplêndida homenagem que conquistará o infinito e além.
Como bem sabemos, a letra nos fala de um tipo diferente de amor, algo que nossa geração não está acostumada a ver, transcendendo os limites do físico, de um modo surreal, que sucumbe aos rituais sociais, somente no tempo dos corações envolvidos.
E não se pode escapar desse destino, mesmo que tente, sempre haverá uma parte de nossa essência que desejará todo esse estranho “amor moderno” que nos envolve na complexidade de compartilhar sentimentos e entendermos o encaixe de nossas nuances na questão.
Você irá se apaixonar por essa maravilhosa aventura sonora, e conectará todos os seus sentidos para um melhor aproveitamento de cada faixa.
“Wild Bo…” é um fantástico EP. que vibra em uma sintonia própria, promovendo interessantes considerações, enquanto reluz a singela homenagem a um mestre da música.
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