A australiana de Melbourne, Connie Lansberg, tem uma bagagem artística que salta aos olhos e acaba fazendo toda a diferença em termos de conceito musical e amplitude poética nas composições promulgadas. Apaixonada por literatura (já tendo vários lançamentos!) e com raízes fincadas nas maiores forças do cancioneiro americano (folk, country e o gospel aprimorado na igreja), projeta seus registros para serem devidamente co-arranjados para quarteto de jazz pela batuta de Mark Fitzgibbon. Isso repercute em intercessões jazzísticas intimistas, com narrativa em torno de segredos, mágoa, sonhos e o “zumbido do desconhecido”, mas que repercute em uma reverberação ampla para denotar uma grande pérola neste lançamento, seu álbum de estreia “Deep Dark Down and Blue”: o diálogo poderoso entre a voz fantástica da artista com o instrumental coeso e inspirador dos quatro ases em seus instrumentos!
E temos uma das maiores estreias do estilo, um conjunto de dez canções que nascem com o arquétipo de clássicas dentro desse cancioneiro. A faixa-título abre os trabalhos de forma comovente, com um swing típico da bossa-nova altamente sedutor, nos apresentando um trabalho de piano PRIMOROSO! “Angel Tears”, “Lonely Passion”, “Perfect Tears” e sua sofreguidão emocional, todos regidos pela voz SUBLIME de Connie. realmente é impossível destacar faixas, mergulhe nessa experiência em toda sua quintessência! Abaixo:
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