O americano oriundo do Brooklyn, Charles Warren, é um verdadeiro combatente musical em se tratando de rock’n’roll. Depois de ouvirmos bastante na última década que o gênero estava morto e outras balelas do tipo, simplesmente porque não estava tendo a visibilidade frente ao mainstream de outrora, o estilo vem cada vez mostrando mais força através de lançamentos incessantes pelo mundo, além de trabalhos relevantes que vem recebendo ampla reverberação. Conectando uma simbiose que permeia por gêneros dos mais díspares, denota bastante coragem em não ceder a apelos fáceis de agruras populares do mercado, sua música exaure personalidade pelos poros, desconstruindo padrões e reforçando a poderosa identidade artística promulgada!
Para construir esse projeto imponente, concebeu sua Charles Warren Orchestra em uma companhia da pesada: Matt Shovlin (guitarra), Matt Onorato (bateria), Mateus Pastorius (vocais), Zach Smith (guitarra) e Charlie Sosnick (baixo). Este time concebeu com bastante feeling, diversão e cerveja, um poderoso conjunto de cinco petardo irrepreensíveis, através de seu mais recente lançamento em formato de EP, o INCRÍVEL “Too Rare!”! Não poderia ser mais produtivo mediante a cena o surgimento de um trabalho como esse, fatalmente levará o nome do bardo para dimensões estratosféricas, chegando até os recantos mais inóspitos do planeta, porque realmente IMPRESSIONA com relação ao resultado final.
A abertura com “A Brief History of Agony”, nos primeiros segundos mostra o protagonismo das guitarras, com melodias sedutoras que nos empreendem automaticamente para uma jornada sensorial. A “invasão” do vocal exasperando intentos hipnóticos, permeia toda a prerrogativa alternativa da sedutora parede sonora, onde percebe-se um furtivo diálogo entre nostalgia (principalmente sessentista) e contemporaneidade. É percebida a poderosa resplandecência pop da faixa, com o funkeado sedutor da guitarra tomando protagonismo em vários momentos e o refrão suntuoso, daqueles que nos “abduz” automaticamente e conduz nosso campo sinergético em caráter de urgência! E pensar que ainda trata-se do início dos trabalhos…
Realmente ficamos simultaneamente entre a euforia descabida e ansiedade relutante, pois o impacto inicial é realmente ESTONTEANTE! E “13TH Floor” praticamente nos faz cair da cadeira: um vocal entre a berraria e a aspereza, carregado de feeling extremo juntamente com uma base amplificada bluezera, nos surpreende por completo! E com a condução partindo para uma prerrogativa garagera, temos espontaneamente o surgimento indubitável de um daqueles HINOS instantâneos, que merecem estar em uma prateleira acompanhada de clássicos supremos que marcaram nossa história ao longo dos tempos. Petardo que chega chutando a porta com os dois pés, aliando fúria, cenário esfumaçado underground e projeções cinematográficas realmente inerentes na projeção de imagens incessantes! DJs alternativos, prestem atenção, temos um grande aceno para as pistas instaurado, é para “explodir” as estruturas!!!
“No Price On A Dream” tem a guitarra mais uma vez promovendo um ensejo primoroso em seu desenrolar, com ataques, solos e melodias de realmente “cair o queixo”. E mais uma vez o vocal conduz a narrativa com primor, como se cada sílaba fosse devidamente mastigada com ardor e imponência, contribuindo para que a verve poética seja protelada em tons proféticos! Seria injustiça também não mencionar a incrível linha de baixo protelada incisivamente em vários momentos chave da canção, realmente um escárnio de competência.
“Dr. Camiano” tem mais um riff de tirar o fôlego, remetendo a lenda Misfits em sua urgência hardcore, e definitivamente levando o processo para instâncias interplanetárias, tamanho o poderio inflamado neste petardo de projeção arrebatadora! O refrão que atropela todos os espasmos melódicos ressurgidos possíveis, nos tira do chão como se uma manada de búfalos estivesse se aproximando a toda velocidade. Esse é o intuito deste registro formidável, se mexer perante o futuro mas em nenhum momento cometer o desatino de olhar para trás, além de pular o mais alto que você conseguir!
A encore com “Everything’s Alright” não poderia se dar em mais alto estilo: uma semi-balada de proporções intimistas, e com aquele gancho sedutor e atordoante, típico de uma faixa que tem o intuito de nos atingir perante os sentimentos mais profundos que existem. Mais um grande espetáculo de sustentáculo pop até a medula, promovendo um destaque bastante eloquente perante o restante do EP. Só deixa especificado toda a diversidade primordial que o bardo liderado por Charles Warren consegue extrair das entranhas, porque é perceptível que foi do âmago o nascedouro deste projeto!
“Too Rare!”, com todos os seus destaques individuais, não foi feito para ser ouvido sem essa unidade, isoaldo ou então pulando faixas. Conselho primordial, mergulhe por completo em toda a quintessência desprendida neste lançamento que figura entre os maiores desses últimos tempos. O rock’n’roll agradece por essa iniciativa primordial, e não vemos a hora de ver todo esse meteoro grandiloquente “mandando ver” em cima dos palcos perante o planeta! “Você já teve uma sede compulsiva de carne e tirou um bife da grelha alguns minutos antes?”, pergunta e ao mesmo tempo afirma os autores perante o contexto conceitual que foi devidamente dinamitado neste fazer artístico irreparável. IMPERDÍVEL! Disponibilizado abaixo:
https://open.spotify.com/artist/2sRGpLLPTRijrXWuIVJEmr?si=s2NZrgtnSVSQzmdDQ908mg
https://www.youtube.com/@charleswarrenorchestra6641
https://www.instagram.com/charleswarrenorchestra/