Nada contra os megalomaníacos ou a música progressiva neste texto, ok? Logo (palavra que cai bem ao trabalho avaliado, aliás), estamos aqui para descrever como pode-se entregar sua proposta com objetividade. Claro, isso não serve para todos os tipos de músicas, mas é possível. Por isso estamos falando de possibilidades.
Isso porque em menos de dois minutos, a banda irlandesa Unstuck consegue apresentar seu novo trabalho, com direito a começo, meio e fim. E não estamos falando de uma banda e trabalho simples, apesar de eles não serem exacerbados na técnica.
Seu novo single, “Anne-Marie”, acaba de sair do forno e se não for apreciado o quanto antes, pode esfriar e ficar melhor ainda, afinal, não tem como um trabalho destes soar ruim seja em qualquer momento. Pois trata-se de uma canção que explora o pop e o rock da melhor forma possível.
Afinal, estamos falando de uma canção atemporal, de arranjos precisos, timbres um tanto quanto empoeirados, além de uma cozinha vibrante e descontraída, com um ‘groove’ bem propício. Sem contar as vocalizações encorpadas, que dão um ar todo atmosférico à música. O mais legal do single é ver o quanto ele amadurece a cada audição, nos revelando um ar clássico sessentista, além da veia alternativa atual. Isto é, “Anne-Marie” poderia ser lançado da década de 1960 pra frente que seria atual do mesmo jeito.
https://open.spotify.com/artist/7MX0YZHCtTNZ72F5z2tbnP?si=c_unwERrTImruFpQHeJ9KQ
https://www.youtube.com/channel/UCDqmoXoL7HNsYvr11T7WVhQ https://www.instagram.com/unstuckie/