Álbum “Lovescope” a exuberante e cibernética viagem pela mente

Invocando uma aura mística com poderes abrangentes nas diversas  linhas da consciência, a banda SIR-VERE, apresenta seu empolgante álbum “Lovescope”, possuidor de 11 faixas monumentais.

Forrando a percepção com seu post punk eletrônico, as jornadas sonoras nos transportam para estados mentais que confundem os efeitos gravitacionais da realidade, nos fazendo entender a relação entre os sonhos e os movimentos do mundo.

Batidas cintilantes, licks de guitarra crus e linhas de baixo imponentes, mesclam as camadas do tempo e poder emanado pelo som.

 As letras se revelam como vislumbres conscientes dos mecanismos que movimentam o universo, concebendo e reformulando as ideias simples que possamos ter, sobre cada tema e indagação, plantando clareza para, até então, as estranhas sensações que não saberíamos quantificar.

Dimensões paralelas que existem nos quadros da mente e podem ser observadas tomando forma no mundo ao nosso redor.

Angel of Death

Com uma batida ritmada e um vocal ecoando, o som se constrói de maneira primorosa, mostrando todo charme recoberto por texturas sintéticas,  palavras bem orquestradas e um senso de profundidade que abusa de cores surreais e hipnotizantes, como um anjo de asas negras que entrega um abraço transcendental.

As asas da noite mostram a inquietação eterna dos seres pensantes em sua insignificância temporal.

Peer Pressure

Seguindo por traços de agitação, os tons mostram as formas de acelerar o momento, fazendo a mente vibrar, enquanto recolhe cacos da realidade e das ilusões plantadas pelos desejos.

Reverberando com a vitalidade e torpor de uma mente presa no destino, e talvez, da falta de força para manter a posição contrária ao social.

São traços robusto e energéticos que reluzem o torpor da vida em comunidade e suas implicações.

Misophonia

Modelando em uma atmosfera mais dark e sensual, o ritmo eleva seu balanço e captura nossa atenção de maneira irreversível, permitindo que as palavras tornem-se parte consciente, enquanto o corpo se movimentar seguindo a pulsação e descobrindo sensibilidades e frescos.

Cada nível atingido pelos efeitos é uma abertura diferente das noções íntimas da estrutura material que habitamos.

Bad Guy Kingdom

Mantendo os graus e tons em um loop sintetizados e propulsivo, a obra cria constatação e sincronismo com a jornada existencial de questionamentos e desejos, que ocultos no olhar, podem definir máscaras e ações.

A guitarra faz uma espetacular performance, eletrificando os fluidos mentais enquanto destaca o esquema de cores que a bateria usará para engrandecer a experiência sensorial, colocando em xeque o direcionamento da percepção.

Destroya

Utilizando um clima mais divertido, as notas se estendem e mesclam com elementos metalizados, acordes poderosos da guitarra e uma concentração natural de fragrâncias produzidas pela mudança, algumas vezes, força pelas circunstâncias e reações do tempo.

Tudo parece emergir de forma gradativa e necessária, soando pinceladas de alerta que indica uma grande transformação, proveniente das cinzas de antigos e gastos pensamentos.

Lovescope

A música começa energizando os motores, o vocal, planta pegadas e pistas para seguirmos, modelando os embalos nostálgico com a deliciosa vibração de escolha e direção.

Essa faixa título, reluz a essência do álbum, se destacando das demais composições, com ar jovial e despreocupado que, de modo fascinante, se encaixa perfeitamente aos ambientes de suas irmãs., como o centro de ligação de todas as linhas e ramificações das ideias.

The Crazies

Uma aura surreal e futurista, não para de mostras suas vertentes, criando uma complexa rede de acordes suntuosos, efeitos e palavras, enquanto as ondas do rádio se tornam mais potentes e claras, para gerar um divertido torpor mental.

O som age para despertar nosso subconsciente, como um ataque de risos de nos faz perder a respiração, mas estar alerta ao momento e suas cores.

Carousel

A batida introduz uma nova fragrância para a equação, caminhando sensualmente pelas linhas do tempo, despertando os sentidos para absorver as elevações do vocal, organizado com fortes noções de charme e fascínio. Agindo assim, como um oásis natural no meio das construções cibernéticas da era futurista, tão familiar aos nossos padrões atuais.

Afinal, a música e o giro ainda não se findaram.

Legion

Então, voltamos para a pista, seguindo as luzes em neon, traçando o destino e se deixando levar pela massa contínua de organismos que não param de buscar o que acreditam ser o correto para sua evolução, seguindo pelos caminhos das máquinas e sintetizações.

Aproveitando a batida para fazer parte da multidão, estando conectados, nunca isolados.

Emotional Lockdown

Propositadamente ecoando pelas ondas do ambiente, percebemos o vislumbre da monotonia acarretar inesperadas ações, com danças sem sincronismo, para distrair o tempo, realçar sentimentos e gerar o entendimento das paredes que erguemos ao redor de nosso próprio coração.

Linhas de new wave, para colocar ordem no lugar que chamamos de consciente.

Bad Choices

Como um filme dos anos 80, os tons nos prendem a atenção e instigam para sabermos como essa jornada vai se desenrolar, com o poder da guitarra diferenciando as fases do dia e os obstáculos que devem ser enfrentados pelo protagonista e por nós mesmos, ao encarar situações que pouco se diferem de nossas decisões.

Lovescope” uma pólvora fluorescente que transforma a percepção.

Redes Sociais

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https://sir-vere1.bandcamp.com/album/lovescope-2

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(‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’)

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