Quando a gente ouve um trabalho que nos remete a vários estilos sem perder sua característica, já sabemos que o artista ganhou o jogo. Daí em diante é analisar a qualidade das composições e a parte técnica, que não são menos importantes que o restante.
A norte-americana Dallin Applebaum, é jovem, porém experiente. Logo se entende porque suas canções possuem estruturas sólidas, uma forte identidade e muito bom gosto nos arranjos. Afinal, ela acumula alguns prêmios e boas criticas no cenário. Tudo com uma característica que deixará os mais conservadores em estase.
Dallin aposta num pop orgânico. Isso é, tudo encontrado em sua sonoridade, neste novo álbum, intitulado “Grey Matters” é tocado a moda antiga, com baixo, bateria, guitarra e teclado. A produção também não exagera na plastificação dos instrumentos, deixando o trabalho ainda mais visceral, só que muito bem lapidado.
A cantora não é só técnica pura e mantém uma naturalidade impressionante em suas linhas vocais, nos oferecendo uma interpretação honesta e emotiva. Nas onze músicas do repertório, distribuídas em pouco mais 41 minutos, o ouvinte irá encontrar elementos do dream-pop, folk e rock, além de uma veia erudita bem discreta. Um primor de disco!
https://www.dallinapplebaum.com/
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