Experimentar não é novidade nenhuma na música. Talvez para o ouvinte os objetivos dos experimentos não sejam tão claros, pois muitos acreditam que os artistas que trabalham com músicas experimentais buscam uma sonoridade adequada. Mas vai muito além disso.
O britânico David Curington, por exemplo, faz experimentos que buscam como melhorar o trabalho de sons e como eles são recebidos. Como o ouvinte irá perceber os detalhes de seu experimento, que mescla música com barulhos, ruídos, efeitos e vocalizações. Até que ponto irá essa percepção, em um trabalho cheio de detalhes? Esse é o objetivo, quase terapêutico.
Neste “Assured Listening Experience” ele trabalha com o método plunderfônico, que é um método que consiste em distorcer uma música para que seja reconhecível mesmo que seja diferente de sua versão oficial. A técnica e o termo foram cunhados pelo compositor e artista canadense John Oswald, em 1985.
Definitivamente, “Assured Listening Experience”, com seus mais de 25 minutos, não é uma obra ambiente ou apenas para entretenimento. Trata-se de algo que exige atenção e muito discernimento para compreensão. E o mais importante, não tem como rotulá-la. É algo essencial à música e ao som, para sua evolução artística, técnica e mental.
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