Murnau apresenta sonoridade diferenciada em seu terceiro disco

“Cellophane Radio” é o terceiro álbum do Murnau, duo norte-americano formado por  A. Riggen (vocal, guitarras, mellotron) e N. Pompou (bateria), que chega com uma mescla de estilos que parece comum no papel, mas se distingue disso depois de ser ouvido.

Trata-se de uma miscelânea entre o garage rock, indie rock, alternativo e doom metal, onde somente a dupla consegue tal resultado. Esse resultado é uma música reflexiva, psicodélica e atmosférica com um instrumental empoeirado, e uma boa dinâmica, mesmo sendo cadenciada.

Para entender um pouco melhor a sonoridade da dupla, é bom se atentar aos aspectos individuais do trabalho. Primeiro as guitarras com distorções sujas e levemente estridentes, que dão um tom diferenciado ao álbum. Ora mais brandas, e as vezes agressivas, levam a sonoridade da banda para um tom mais alternativo.

Enquanto isso, a seção rítmica cadenciada, com viradas espontâneas e levemente quebradas, juntamente com os teclados e mellotron, dão a veia doom às canções. Mas, até nesse sentido traz um lado mais alternativo, incorporando a veia clássica do estilo.

À frente, as linhas vocais angustiantes, bebendo na fonte do rock britânico de nomes como Radiohead, são a cereja do bolo do trabalho e mais um diferencial. São sete composições em quase quarenta minutos, onde o Murnau consegue ser impactante devido ao seu senso criativo, mesclando estilos já bem explorados.

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