Com um talento para música descoberto ainda na infância, aos 17 anos de idade, Anastázie se mudou para Londres (ING) e lá desenvolveu melhor o seu trabalho. Dessa vez, a talentosa artista uniu forças com o músico e produtor The Musa e lançaram o EP “Fleeting Visit”. Licenciado para a DK Records, o álbum contém quatro canções e, apesar de apresentar poucas músicas, a sua sonoridade é composta por vários elementos. Este lançamento traz uma gama de estilos que não se limita apenas ao pop, ele também traz uma atmosfera exótica que só pessoas conhecedoras de outras culturas poderiam compor.
Anastázie, que é descendente de tchecos e armênios, tem a máxima propriedade de inserir elementos de suas culturas em sua música. Dessa forma, a cantora e compositora revela em canções como “Hajime”, toda a excentricidade do ritmo e vocalizações, que vibram todo o ambiente. Em “Temptation”, há mais variedades de sua cultura entrelaçada à modernidade da música eletrônica. E isso não muda em “Jungle” e “Wildness”, pois a facilidade de construir uma arte com recursos de outra já traduz a sua assinatura. Não que Anastázie seja uma nova Sade Adu, pois possuem estilos distintos, apesar de o conceito musical ser o mesmo. Mas se existe uma troca de legado, aqui está a sucessora.
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