O quinteto radicado em Grand Rapids, THE AMERICAN HOTEL SYSTEM, é um dos nomes mais incensados no circuito alternativo mundial, contando com grande visibilidade de público e crítica especializada de forma totalmente coerente, pois o talento para composições desta bardo americano é absolutamente irrepreensível. Obviamente temos sempre uma expectativa furtiva quando se trata do prenúncio de uma nova empreitada, pois o impacto é sempre frequente quando se trata do grupo.
A simbiose de referências das mais díspares, exaure personalidade pelos poros com extrema coesão, denotando uma identidade artística grandiosa e certeira, que traz um novo e suspiro furtivo para o cenário. E sua mais recente empreitada em formato de EP, é um conjunto magnânimo de seis faixas irrepreensíveis, e que com certeza irá figurar em todas as relações possíveis de “Melhores de 2023” ao final do ano!
“Can You Hear It?” mantém o praxe de verve poética do bardo de Michigan, se aprofundando em questões que trafegam por instâncias profundas, como os próprios integrantes atestam: “esta coleção de músicas surgiu durante um momento intensamente pessoal, enquanto processávamos grandes eventos de vida como casamento, paternidade, problemas de saúde mental e perda de entes queridos”.
E conseguem nesta linha de excelência, produzir petardos que já nascem com aqueles status indubitável de CLÁSSICO, tamanho o poderio desprendido e a força emanada nessas músicas… Nós do portal Music For All ficamos devidamente tocados com este resultado IMPRESSIONANTE e iremos esmiuçar cada uma dessas faixas para vocês abaixo. Esta jornada sensorial diversificada e sem precedentes que aborda temas sensíveis da experiência humana, é realmente ESSENCIAL!
O riff encandecido em melodias altamente sedutoras da introdução, é um cartão de visitas que “chuta a porta com os dois pés” na faixa título “Can You Hear It?”, onde a camada atmosférica enaltecida por um sintetizador em profusão, dialoga profundamente com o magistral vocal, que exime timbres suntuosos, feeling exasperado, doses preciosas de sofreguidão emocional e técnica em níveis elevados na condução de suas linhas.
O tom garagero tem ecos da cena estrelada de Seattle no início dos anos noventa, mas explode em uma resplandecência pop de altíssima temperatura no refrão vibrante, daqueles com ares de arena, grudento e perfeito para ser gritado a plenos pulmões por uma multidão ensandecida!
A narrativa que exprime anseio espiritual inspirada em uma palestra sobre CS Lewis, se torna ainda mais condizente em seus versos com este instrumental portentoso emanado. “Tripping” também tem seus primeiros segundos carregados de mistério, assim como riffs de perspectiva melódica e visceral incrivelmente irresistível aos nossos sentidos.
Novamente os synths atacam com precisão o contexto geral, proporcionando um efeito de impacto profundo, onde vislumbramos um crescente de precisão gradativa e rumos apocalípticos. Somos devidamente conduzidos para este caminho tortuoso, que destaca como é conviver com TOC em um cenário esfumaçado mas vibrante ao extremos simultaneamente.
Uma “montanha russa” desgovernada que arrebata emoções fortíssimas, neste patamar de imagens que vão sendo reproduzidas em proeminência de uma trilha-sonora com aprendizados inerentes para o aprendizado pessoal! “Fire” mostra a quantidade de possibilidades do THE AMERICAN HOTEL SYSTEM, pois temos um prenúncio acústico primoroso, que acena brilhantemente com os violinos angelicais e novamente a voz que dá um show em sua interpretação. A guitarra assume um protagonismo em formato do conciso solo impressionante, além do coral do refrão que bebe em fontes fidedignas da música gospel.
O fogo emanado do título, é uma ode referente ao poder das palavras, como se tudo pode ser queimado com frases proferidas a esmo e acentuando esta força que precisa ser melhor calculada com nossos atos. Mais uma perspectiva épica desta sonoridade que abala todas as estruturas possíveis e só reforça o poderio das composições da banda!
“Seattle” tem um título forte, afinal de contas trata-se de uma região demográfica produtora de grandes lendas na história da música. E eles fazem jus com um rockão avassalador, onde guitarras soturnas colidem com as melodias certeiras do povo de Michingam.
As quebradas de cadência produzem abalos sísmicos no formato de camadas atmosféricas, suscitando estados alterados da percepção de intuito certeiro sonoramente. É realmente IMPRESSIONANTE! O feeling da guitarra de ares floydianos na introdução de “21st”, exaltam a convulsão desta faixa densa, onde a mensagem é desprendida em alto e bom som, como se fosse um grito de socorro.
A “missão de promover o altruísmo” é o apelo singelo e ao mesmo tempo poderoso propagado aqui, em mais um daqueles HINOS perfeitos para serem convertidos em catarse coletiva. E novamente vislumbramos um solo de magnitude suprema que junto ao canto, tem o poder de nos arrancar lágrimas dos olhos em caráter imediato.
A espetacular encore “Not The End” é para darmos as mãos, fechar os olhos e soltar todo o nosso âmago neste libelo que trata da perda de entes queridos em nossas vidas. Canção propícia para entrar para a história em seu contexto catártico, assim como toda a preciosidade em formato de EP, “Can You Hear It?”. Fatalmente chegará aos recantos mais inóspitos do planeta porque é simplesmente SENSACIONAL como um todo. Disponibilizado abaixo:
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(‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’)