Temos aqui uma artista completa, devidamente absorta em sua maturidade musical pelas experiências profissionais (vídeos musicais, fotografia, design de moda e conteúdo de mídia social) das mais díspares, assim como acontecimentos que permearam sua vida pessoal em caráter proeminente. Suas produções tem esse alcance multimídia em termos de fazer artístico propriamente dito, são obras visuais no qual as imagens vão sendo desprendidas a cada passo intermitente promulgado.
Todos os seus revés passados, como um sério problema vocal logo após a assinatura de contrato com uma gravadora e um trauma PESADO mediante uma aterrissagem forçada em um voo (derrapando 2.000 pés e pegando fogo), também contribuíram para que sua composições carreguem doses incisivas de confessionalidade, soando como uma extensão de muitos demônios internos que precisavam ser desopilados em forma de pura arte. Soma-se a isso um caráter independente fenomenal que conta com grande rede de apoio dos fãs (chamados carinhosamente de “The Purple Cult”), resultando em um movimento cultural que beira ao revolucionário pela troca incessante entre as partes que também ajuda a culminar material de excelência!
A radicada em Nashville, ANASTASIA ELLIOT, desprende grande visibilidade de público e crítica especializada, e só tende a reverberar tudo isso ainda mais com seu mais recente lançamento em formato de álbum, o contundente “La Petite Mort”, um suntuoso conjunto de treze faixas absolutamente INCRÍVEIS em seu discorrer! Nós do portal Music For All ficamos extremamente tocados com este petardo arrebatador e iremos esmiuçar cada uma dessas faixas para vocês abaixo…
A abertura “Cigarettes & Gasoline” inicia com preceitos intimistas e amplificados em doses precisas de melancolia, juntamente ao “duelo” avassalador com a voz MAGISTRAL da artista: timbres belíssimos, feeling exasperado, sofreguidão emocional exacerbada e técnica em nível elevado. Um capítulo a parte! Um crescente gradativo na sonoridade retifica intentos explosivos que beiram ao épico, nos encaminhando para uma jornada sensorial sem precedentes. Cartão de visitas que chega “derrubando a porta com os dois pés”, e nasce com status indubitável de HINO tamanho o poderio desprendido. CLÁSSICO!
“Crash Landing” denota o encadeamento conceitual trafegado neste registro, pois a canção segue brilhantemente os mesmos rumos, continuando a nos deixar sem fôlego com dois detalhes altamente significativos: os riffs de ataque pesados junto ao vocal e o refrão com ares de arena, grudento e perfeito para ser gritado a plenos pulmões por uma multidão ensandecida!
“London” caminha por permeios singelos, onde a sensibilidade da narrativa fica mais aparente. Mas esse ensejo não dura muito tempo, porque uma parede sonora ensandecida “atropela” esta estrada que vai se mostrando cada vez mais tortuosa… É como se cada quebrada de cadência suscitasse um elemento surpresa para o ouvinte, IMPRESSIONANTE!
“Masquerade” assegura o potencial estratosférico da cantora e compositora frente as composições, mais um daqueles HITS alternativos em potencial. E tome diálogo monumental de voz inacreditavelmente impressionante com o instrumental de diversificação sonora até a medula, mas de coesão exemplar. E pensar que não estamos ainda nem na metade do disco… Ainda tem mais!
“Bones” muda o prognóstico caminhando para rumos que remetem ao vaudeville, lembrando grandes trabalhos da lenda Kate Bush. Mas exaurindo personalidade pelos poros, imprimindo a impoluta identidade artística endossada! Um verdadeiro ACONTECIMENTO esta faixa! “C’est La Vie” retoma os rumos épicos para um prisma estrondoso que eclode em cores das mais vívidas em seu prognóstico. Aquece instantaneamente nosso corações, um primor!
“La Petite Mort” insere preceitos eletrônicos e prerrogativas ambient memoráveis, além do artifício soturno dos efeitos “intimidantes” na voz. Funciona como uma espécie de vinheta para “In The Dark”, com o protagonismo dos pianos em conduções melódicas envolventes ao extremo, onde somos devidamente “abduzidos” por esse prisma grandiosamente sinergético em seu estofo resplandescente!
“Lions Den” denota uma força nos vocais junto ao peso promulgado e os “ataques” de guitarra, além das camadas etéreas e atmosféricas irrepreensíveis em seu desenrolar. O clima de dramaticidade solta o grito contido nas gargantas de todos nós! INCRÍVEL! Os efeitos vocais com ares de trilha-sonora de cinema fantástico voltam a tona em “Crimson & Violet”, nos teletransportando para um mundo MÁGICO e embebecido em mistérios dos mais lúgubres.
“Bleach” traz preceitos de piano primordiais, onde cada tecla toca diretamente em nossa alma. Mas seguidamente ANASTASIA ELLIOT ataca frente a uma premissa teatral e “operística” que só enfatiza o seu retumbante potencial cênico e visual que trafega por seu trabalho. Estamos analisando a música por si só, mas com a certeza que terá enfoque visual para “dar e vender” mediante esses registros impagáveis!
“If And When” é uma daquelas baladas pungentes que abala a estrutura de qualquer mortal, um típico exemplo de modelo perfeito deste segmento. Os recursos étnicos abraçados nas linhas vocais são outro capítulo a parte, um exímio primordial em se tratando de sensibilidade frente a temática delicada. INCRÍVEL! E chegamos a fenomenal encore “GOOD”, que aglutina toda a multiplicidade de paradigmas emancipados nesta verdadeira OBRA-PRIMA que é “La Petite Mort”. Álbum esse que fatalmente constará em todas as prováveis listas de “Melhores de 2023” ao final do ano, porque é inegavelmente SENSACIONAL, e alçará seu nome para os recantos mais inóspitos do planeta! Disponibilizado abaixo:
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