Certamente, não existem maneiras fáceis de arrancar algumas dores do peito. Talvez, razoavelmente menos dolorosas. Maria Weissman nos apresenta sua coleção, profunda e sentimental, em “Bad”, e nos mostra que é perfeitamente natural seguirmos em frente, mesmo que a vida nos dê uma bela rasteira. Uma obra costurada com talento e resiliência, de quem aprendeu a dar a volta por cima.
“Fragments” nos convida a observar um universo, que poucas pessoas compreendem. Alguém que sabe o quanto é difícil abrir o coração para o outro e reconhece este comportamento em si mesmo. E a letra explica as circunstâncias desta ação, enquanto faz seu pedido: reúna o melhor de mim e veja como eu sou. É preciso destacar a beleza poética do violoncelo e dos dedilhados combinados aos toques cadenciados na música.
Logo “Kill a Ghost” surge para enterrar aquelas angústias terríveis do passado. Ainda mais, se elas nem mesmo foram culpa sua. Uma melodia, embora tão intimista quanto à faixa de abertura, que nos traz uma vibração mais otimista e enérgica.
“Bad”, canção que dá título ao EP, é uma maneira inteligente de dizer que está tudo bem, as coisas não estarem tão bem assim, pois independente a isso, os passos ainda estão firmes. Aqui, vocal, teclado e batida transformam a atmosfera em uma compensação satisfatória.
Maria, além da belíssima voz, transparece emoção na harmonia, sem medo e totalmente segura do seu trabalho. Se havia alguma dúvida, ela já não existe mais.
Como sempre escrevo, a arte tem suas mil faces e esta é uma delas, quando trata a dor como um remédio; uma inspiração musical que colabora com outros milhares de corações, mundo afora.
Então, deixamos o convite, para que o ouvinte conheça melhor Maria Weissman e sinta a experiência sensível de “Bad”.
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