É sempre magistral quando um artista já escancara seus objetivos e define sua forma de trabalhar. O norte-americano Rokita, por exemplo, deixa claro que sua intenção é produzir tudo sozinho. Aqui ele é cantor, compositor, produtor, arranjador e gravador, e não abre mão de sua liberdade criativa.
O segundo quesito é que Rokita quer fazer rock básico, sem fechar o seu leque, mesclando o estilo com outros subgêneros próximos, além de dar uma besuntada de pop. Tudo com um teor de diversão acima do normal, e energia positiva, para realmente elevar o espírito do ouvinte.
E, neste “Spring Break” ele consegue atingir sua fórmula. Com riffs movidos ao ‘wha-wha’, um baixo preciso e vibrante, além de uma bateria levemente quebrada, ele entrega um pop rock que flerta com o ska, mas sem adição de um elemento importante: os metais. Aqui eles são substituídos por um teclado discreto, mas fundamental, que dá a sustentação necessária à música, que fala sobre fechar os olhos e abrir a mente, descaradamente o convidando para uma curtida na praia. E, no final das contas, que mal tem isso?
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