Chase Hagerman não poderia ser mais feliz dando tal nome ao segundo álbum, “The Avant Guardian”. Apesar do trocadilho com ‘guardian’, o disco transborda influências do avant garde, mas não se restringe a isso, o que é uma boa para o artista e para o ouvinte.
O novo trabalho é um disco que mostra uma evolução natural do artista, se tomarmos como base o disco anterior, “The Rainbow Opus”, lançado em 2021. Além disso, Hagerman traz novos experimentos, como trabalhar sem intervalo nas faixas, de um modo contínuo, fazendo com que o álbum soe como uma peça, com partes distintas. Isso porque as faixas mostram versatilidade, não sendo apenas uma cópia da outra, muito pelo contrário.
O experimento torna fácil a audição do trabalho, que é complexo em seu contexto. Em meio a guitarras discretas e sintetizadores, com momentos de viagens e outros mais atmosféricos, “The Avant Guardian” carrega elementos do progressivo e new wave, mostrando-se ainda mais rico em sua proposta.
O mais interessante é que estamos diante de um disco objetivo, onde as composições têm média de 3 minutos, se interligando e levando o ouvinte a uma jornada inovadora.
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