Como ecos sussurrantes da alma, “Adio Kerida” de Gerson Pelafsky, se apresenta como uma flor desabrochando, exibindo texturas e sensações marcantes, em sua sonoridade instrumental envolvente.
A música mistura gêneros e nuances, nas tradicionais sefardita e na aura tecno moderna, como um conto místico remodelado para cativar a atenção da geração cibernética.
Aprofundando-se no uso de sintetizadores para texturizar o movimento rítmico de instrumentos como guitarra elétrica, violão e teclado, que se harmonizam ao toque simulado de bozouki, imprimindo a origem, passagem e força sensorial da obra.
Inspirado pelo momento histórico, conhecido como “Decreto de Alhambra”, em que os judeus foram expulsos da Península Ibérica (1492), essa composição ressoa a profundidade da jornada por recomeço e resignação.
Suas cores e texturas, destacam as sensações de desamparo, frustração e a perca de suas raízes, liberando vibrações os sentimentos daquela nação, destacando que tal emoção, é também, vivenciada em algum momento de nossas vidas, seja, através das grandes mudanças por opção ou destino.
Uma linha de saudade nostálgica, circula entre as camadas rítmicas, como o vento cortante do inverno, que nos lembra das incertezas, não conseguindo nos abalar, pois, a composição trabalha uma camada energética de esperança que equilibra as sensações.
“Adio Kerida” notas profundas de percepções das marcas nas gerações…
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