A faixa é embebida em uma atmosfera serena, aconchegante, fresca e com curiosas notas de uma crueza delicada. Vinda de chiados que trazem um lo-fi como um ingrediente extra na receita sensorial, esse último quesito confere à canção toques mais orgânicos capazes de ampliar a percepção emocional das texturas exploradas.
Misturando uma guitarra lap steel educada em meio ao protagonismo quase absoluto do violão, Second Hand Sunrise desperta uma atmosfera bucólica latente que captura o ouvinte e lhe convida a imergir em uma experiência melancólico-nostálgica aveludada. Com o auxílio do timbre levemente grave de Neil Nathan, a obra alcança, inclusive, notas de uma transcendentalidade hipnótica.