Enquanto as primeiras imagens do vídeo são construídas sob um filtro levemente retro e cru simplesmente por favorecer a captura de takes pixelados, a sonoridade que abraça o contexto visual é agraciada por um groove marcante, ainda que sintético. Curiosamente, porém, tal sonoridade, aliada com as cenografias seguintes, sugere um interessante toque provocativo e questionador através de uma postura libidinosa quase inconsequente.
Brincando com a transição entre luz e sombra, o que favorece imagens sombrias e outras consequentemente mais claras, o vídeo apresenta a cantora, em alguns momentos, envolta em chamas como uma clara alusão a um ato de pura rebeldia. Tal constatação vem a ser confirmada nos instantes seguintes.
Dirigido por Katya Ganfeld, o videoclipe de Bad Things Right captura a essência e o comportamento questionador, debochado e até mesmo altivo de Salt Ashes perante ideais de postura pré-concebidos. Dessa forma, a maneira com que o contexto visual foi construído apenas enaltece o posicionamento da artista em relação ao julgamento alheio como fator responsável da transformação da identidade de cada indivíduo. Assim, o single serve como um grito de rebeldia e liberdade para com a experiência do ato do autoconhecimento, representando toda a angústia daquelas almas inseguras e censuradas por uma sociedade conservadora.
Mais informações:
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCmVzpNOLtiNNobZtiuEk3JQ
Site Oficial: https://www.saltashes.com/
Facebook: https://www.facebook.com/SaltAshes
Twitter: https://mobile.twitter.com/saltashes
Spotify: https://open.spotify.com/artist/1uX2GtTE1pYPFjEj6wQrhU?si=FtxKcPXyR7iUSt1lhymhNg
Soundcloud: https://soundcloud.com/saltashes
Instagram: https://www.instagram.com/saltashes/