Com entonações robustas e sussurrantes, a composição, intitulada “PYTHON”, se inicia nos instigando a pensar no rastejar de uma cobra, que, hipnoticamente, envolve nossos sentidos, para mostrar uma elevação e força energética que se apropriam do pop para transcender nas camadas rítmicas.
Há elementos de techno, sintetizados e outros místicos que enriquecem o fluxo, permitindo que admiremos a maestria e versatilidade de EMM, que nunca perde a harmonia ao trocar as camadas e distorcer as marcas da realidade sonora, criando assim, um jogo sensorial, intercalando o orgânico e o inorgânico, para representar as nuances de seus pensamentos e conclusão.
No prazeroso e divertido labirinto de tons.