O cenário é escuro. Na verdade, penumbroso. As silhuetas que se mostram rente aos fracos feixes de luz são enigmáticas, sem uma forma definida. Porém, dessas aberturas escapa um sonar grave que ressoa livremente pelo ambiente como um eco cínico em sua essência.
De caráter curiosamente oriental, essa sonoridade, vinda do baixo de Jason Fraticelli, acompanha o ouvinte durante suas ondulações que vão do bojudo à secura estrutural. Rompendo o seu protagonismo absoluto, um sonar adocicado, agudo e hipnótico surge no ambiente por meio do órgão elétrico de John Medeski. Com esse novo instrumento agora em voga, a ambiência conquista um caráter tão entorpecido que chega a atingir o transcendental.
Nesse ínterim, é curioso perceber como os sonares percussivos, que vão do oco dos tambores ao tilintar agudo e semi estridente do carrilhão de sinos, conseguem ampliar a capacidade melódica de ser embriagante. Desta feita, a canção vai fluindo e amadurecendo para cenários cada vez mais psicodélicos em meio a movimentações amaciadas que, definitivamente, tiram o espectador de seu estado de lucidez.
É nesse momento que Praysue, por meio da entrada do violino de Petro Krysa, assume silhuetas delicadas, aromáticas e esvoaçantes. Com seu charme curiosamente dramático, o instrumento, enquanto em destaque, acaba dando, ao mesmo tempo, vivacidade à canção na cadência estruturada pelo ritmo minimalista da bateria de Billy Martin.
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