PARJAM PARSI: arrebata com a suntuosa obra-prima instrumental “Blue Butterfly”; saiba mais

Em tempos onde a aceleração toma conta do modo de vida da sociedade globalizada atual, o segmento instrumental de prerrogativa ambient vem ocupando um espaço de importância ímpar nesse processo, remetendo para muitos um processo curativo, enquanto outros entendem apenas como um retorno as raízes na forma de se relacionar com a música. Esmiuçando melhor, recentemente foi feita uma pesquisa que atestou uma audição de apenas 30% de uma canção mediante o público consumidor nos canais de streaming.

Portanto, independente da conjuntura, se permitir a ter uma experiência sensorial com a palavra “ansiedade” proveniente de tanta demanda extirpada, passou a ser uma ferramenta das mais incisivas mundialmente. A sucessão de talentos surgidos nesta seara é impressionante, além da adesão as playlists do gênero, o que claramente denota uma resposta precisa frente ao desgaste na relação do ouvinte com o formato mais acessível de se encontrar música atualmente! E nesse maravilhoso interim de possibilidades, temos a divulgação do fabuloso álbum “Blue Butterfly”, um suntuoso conjunto de doze canções realmente incríveis em sua essência!

O artista PARJAM PARSI, acumula as funções de engenheiro de áudio, produtor e compositor de mão cheia, é o autor deste petardo de excelência ímpar perante o estilo. A motivação conceitual foi baseada em prognósticos bastante profundos motivado por uma experiência pessoal: “sobre a trágica perda de meu tio em um acidente de carro, que deixou a família com muita tristeza.” Perante a sensibilidade emanada no fazer artístico, faremos um aprofundamento faixa a faixa em todo o registro para vocês!

O disco é concebido perante a metáfora da borboleta Azure, que mergulha em uma viagem inatingível rumo a lua, abrindo mão de todo o esplendor que cerca os desígnios mais celestiais da natureza. Um caminho que acaba sendo mortal, mas que eclode uma trajetória formado por cores vívidas, e deixando um preceito profundo que “alguns sonhos estão destinados a permanecer não realizados.”

A abertura dos trabalhos se dá com “a piece of sun”, um trabalho de piano e sintetizadores realmente memorável em seu prognóstico! As teclas exaurem prismas singelos, contribuindo para a percepção de como é a vida de um inseto que representa tantas simbologias, como beleza exultante, efemeridade da natureza e projeções energéticas que enaltecem a todo ao redor.

“a Song of Despair” transgride uma marcha hipnótica de ensejos fascinantes. Novamente o diálogo entre teclas e uma minúcia percussiva demarcando a passagem de tempo se mostra assertivo ao extremo, somos devidamente “abduzidos” para esta jornada sensorial em precedentes!

“Another Land” assim como todo o projeto, se mostra um encadeamento do momento anterior, e o musicista mostra um extremo virtuosismo embebecido de suscetibilidade atroz nesta condução. O melindre que a borboleta traz representando renovação frente ao universo, se torna onipresente nestes arranjos! “August Rain” ataca em certames mais diretos e agressivos, assim como um voo de probabilidades rápidas e urgentes.

“Blood Moon, Silver Star”, rememora a lenda Vangelis em sua condução, mas exaurindo personalidade pelos poros, edificando sua sólida identidade artística. Remete realmente a uma trilha-sonora de filme, com imagens incessantes brotando frente ao nosso campo de consciência. “

A faixa-título “Blue Butterfly”, tem uma dramaticidade realmente comovente, nos conectando em prismas sinergéticos, rememorando o significado das borboletas enquanto símbolos de um regresso da alma para o novo campo físico, a absoluta transição em sua plenitude! O musicista consegue através dos entraves minimalistas suscitados em seus instrumentos, protagonizar prospecções empíricas e fascinantes…

“Each Day” continua a saga de Azure, “ressignificando” em caráter metódico e pungente, o vento da tempestade que acabou por desnortear seus planos de chegar ao estágio mais alto possível, através da destruição de suas asas. O andar do martelar das teclas é soturno, projetando a atmosfera lúgubre que paira por entre os céus frente a esse incidente trágico…

“I want You to Know” desmembra a longa e tortuosa estrada a se perseguir, em seu caráter dinâmico e mergulhado em fragmentações singelas inenarráveis. A trajetória caminha por um desenvolvimento que definitivamente nos faz voar de forma resplandescente junto aos meandros do ar que protagonizam a história! “In that Sadness of Mine” é delicadamente lúgubre em sua condução sublime, nos proporcionando um dos momentos áureos da personagem e também do álbum. Se é que é possível destacar faixas perante uma OBRA-PRIMA desta magnitude…

“Like a Frozen Tree” funciona como uma vinheta de transição para a encore da história, que se dá com espectros solenes em “Roots” e Sisters”, basicamente um “grand-finale” para esta saga de intentos memoráveis e imbatíveis em seu intento promulgado. ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL! Fatalmente alçará seu nome para dimensões estratosféricas, chegando até os recantos mais inóspitos do planeta, porque é realmente SENSACIONAL em sua imersão por completo! A família de borboletas continua sua vida com as asas tingidas em sinal de luto, assim como a diagramação contundente das duas pérolas que encerram este singular álbum. Disponibilizado abaixo:

https://www.parjamparsi.com
https://twitter.com/parjamparsi
https://open.spotify.com/artist/6Kp0AVBIrmOjt93hztBZGv
https://soundcloud.com/parjamparsi
https://www.youtube.com/channel/UCYue79Yt7tgVdHTHHxu3tsw
https://www.instagram.com/parjamparsi/

Digite o que você está procurando!