Criado em São Francisco durante a longa ressaca da era hippie, Gold é filho do romancista “beatnik mais velho vivo”, Herbert Gold, e da mãe solteira Melissa Dilworth, uma criança WASP da Costa Leste que morreu em um acidente de helicóptero junto com seu namorado, o icônico empresário do rock Bill Graham.
Ethan Gold não tem vida simples. O músico, que vem desse bum imponente, ainda teve alguns problemas que o proibiu de se apresentar por um tempo, mas se manteve resiliente e, graças aos deuses, continua entregando trabalhos sublimes. Eis aqui mais um deles, este seu mais novo single
Trata-se de “Camera”, um rock que se o Pink Floyd o fizesse nos tempos atuais, seria considerado algo como rock progressivo alternativo, pois é exatamente isso que a canção transpassa, unindo também elementos do dream-pop, indie e shoegaze, mas sem se perder na fórmula, pelo contrário, ganhando uma identidade própria.
Com uma sutil guitarra de base viciante, a música carrega uma aura melancólica que cresce, assim como sua própria essência, trazendo uma cozinha que é cadenciada, mas vibra mais do que se imagina e conta com viradas propícias de bateria. Tudo com vocais hipnotizantes, sutis e muito bem-postos. Trata-se de uma música que entorpece a cada audição.
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