Balanceando os desejos pela felicidade alheia com pitadas da necessidade por ter a mesma rota, “On The Loose” modela as nuances de uma despedida, que pode não ser tão fácil de aceitar, mas extremamente necessária para o relógio girar.
Com cores serenas e vibrações que oscilam entre a nostalgia e o reconhecimento atemporal que tudo se modifica e as energias positivas, fazem bem para todos, independente da vida que as esteja radiando.
A estrutura, mistura riffs delicados e arranjos expansivos para contrastar as nuances da realidade, proveniente de ecos dos anos 60, contrastando notas de um baixo groove e entonações dotadas de sensações psicodélicas do movimento indie pop marcado na memória.
Os versos falam de se desapegar de coisas nocivas, sentindo a liberdade envolver os sentidos e direcionar os passos para um amanhã verdadeiramente bom, aceitando as cores que compõe o passado e o presente, mesmo que sejam opacas, pois o que virá por ser radiante, se assim desejarmos.
Soando como apelo sensorial para abrirmos as asas e voarmos, abandonando tudo que possa nos ferir, mas entendendo a importância dos fatos e recordações, para a percepção atual.
“On The Loose” uma viagem atemporal pelas experiências do coração.
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