NIGEL BROWN: arrebata com a obra-prima em formato de álbum “Here Comes The Truth”; confira

O artista londrino NIGEL BROWN é um veterano no cenário mundial, sendo detentor de grande visibilidade perante público e crítica especializada frente a uma obra que realmente impacta em sua excelência. Composições que promovem uma simbiose coesa de referências das mais díspares, distribuídas em dez álbuns de estúdio. O pop-rock carregado de tintas das mais vívidas em sua progressão rítmica, melódica e conceitual tem no cantor e compositor um dos seus maiores expoentes.

Obviamente toda vez que é anunciada uma data de algum futuro trabalho seu, o alvoroço e expectativa são das maiores possíveis, porque o nível do cara realmente alcança patamares estratosféricos! E mediante seu mais novo registro intitulado “Here Comes The Truth”, um suntuoso conjunto de treze faixas irreparáveis, podemos dizer que toda a espera valeu a pena.

Nós do portal Music For All ficamos tão tocados com esta obra de grande valia, que iremos esmiuçar este disco faixa por faixa para vocês. Não temos dúvidas que irá figurar em todas as possíveis relações de “Melhores de 2023” ao final do ano! O cantor e compositor simplesmente chega ao ápice de maturidade musical, sendo essencial esse deguste de um acontecimento tão especial…

A abertura com “The World You’ve Been Dreaming Of”, inicia com fraseados furtivos que logo recebem o conciso vocal de Brown, embarcando um crescente melódico gradativo que com suavidade e vigor simultâneos, nos embarca em uma jornada sensorial sem precedentes. A resplandecência pop é afirmada no refrão grandioso, daqueles com ares de arena, grudento e perfeito para ser bradado a plenos pulmões por uma multidão entusiástica! Impressionante seu talento formidável para o formato canção…

“Making My Own Away” poderia muito bem constar no repertório da lenda de Nova Jersey, Bruce Springsteen, mas exaure personalidade pelos poros, denotando sua esplendorosa identidade artística. A narrativa que se desdobra em histórias deliciosas pela precisão poética, soam ainda mais deleite para os ouvidos perante este diálogo preciso entre seu canto de feeling exasperado e o instrumental azeitado.

“Any Reason Is Right” é uma balada de ares singelos, que promove uma reflexão profunda sobre o nosso passado. “Pessoas que já passaram e você nunca esquecerá”, atesta o autor mediante esta preciosidade em formato de canção! Várias incidências épicas orquestrais “atacam” o arquétipo primordial condutor (além do protagonismo da guitarra num solo “devastador”), e este é um dos pontos mais positivos na música…

“Verandas Gate” mantém esse “encadeamento contextual” por mais que não se trate de um registro conceitual. Sentimos os ventos londrinos flamejando por aqui, Paul McCartney assinaria embaixo com um sorriso nos lábios. As harmonias deslizam de forma instintiva, assim como a correnteza de águas do rio. A letra enfatiza “uma mulher presa em um relacionamento ruim, percebendo que seu parceiro ciumento está afastando seus sonhos pelas costas”. Mais um verdadeiro primor!

“Shadows Abbout” é um daqueles petardos que já nascem com o status indubitável de HINO supremo, tamanho o poderio desprendido. Maravilhoso! “Everyone For Themselves” aborda uma temática enraizada em profundidade e que precisa ser rememorada SEMPRE. Disserta perante a pandemia, todo a angústia brotada daqueles dias de tensão e incerteza, e que ainda por cima teve que lidar com a política errônea e muitas das vezes NEFASTA de governantes pelo planeta.

“All Over Your Mind” soa soturna e nostálgica, assim como todo o álbum até aqui, onde a rememoração as décadas de sessenta e setenta são devidamente conduzidas frente a permeios contemporâneos. Mais um momento de emoção transbordante e percebemos que acabamos de passar da metade do álbum… Se já temos este deleite desnorteante até aqui, ficamos surpresos em saber que ainda TEM MUITO MAIS COISA para acontecer em “Here Comes The Truth”!

“Not In My Heart” novamente mergulha em orquestrações e incisões roqueiras de alta relevância, possibilitando o nascedouro de mais um HINO arrebatador. Impressionante a qualidade deste repertório com ecos de Tom Petty, Mark Knopfler, entre outros gênios sagrados da música.

“Green Submarine” em seus preceitos intimistas, discorre sobre desigualdade com raro lirismo, como somos conduzidos a “estar do lado de fora olhando para dentro e nunca chegar ao núcleo quente da segurança”. INCRÍVEL! A faixa-título é outro arroubo memorável, e impressiona saber que Nigel produziu ela de uma “tacada só”, com as ideias brotando em caráter imediato até sua resolução completa, sem precisar mexer tanto em outros estágios. IMPRESSIONANTE!

Bebendo nas fontes mais profundas da tradição folk, “Anne-Joleen” conta uma história interessante ao cubo e que acaba se tornando uma experiência primorosa em questão: uma atriz em final de carreira tendo direito a seus “últimos momentos de glória” em cima de um palco. A carga de doce dramaticidade na narrativa nos proporciona mais um momentos deveras antológico!

“Hanging Around Here” passeia por todas as magnânimas imponências apresentadas até então, sintetizando tudo que ouvimos até aqui em caráter sublime, assim como a encore encantadora “Life Tripping”. Absolutamente SENSACIONAL! Este trabalho ESSENCIAL e inspirado até a medula, precisa chegar até os recantos mais inóspitos possíveis. NIGEL BROWN mestre, e “Here Comes The Truth” obra-prima! Disponibilizado abaixo: 

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‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’

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