Louis Apollon, mais conhecido como Louie Lou Louis vem do Brooklyn, Nova York. Isto é, um lugar conhecido por sua música urbana e a riqueza de diversidade. No primeiro caso, o artista norte-americano não compartilha tanto, porém, quanto à diversidade ele está totalmente inserido, afinal de contas traz influências diretas de suas origens haitianas.
Para mostrar isso tudo, com sua música versátil e orgânica, ele prepara o disco “Moonlit Dream”, um trabalho que está praticamente pronto, mas que sai para o público em geral no dia 7 de fevereiro de 2025, uma sexta-feira propícia. E, se depender do que tivemos acesso, ou seja, o álbum todo, Louie não decepcionará.
Isso porque “Moolite Dream” é um álbum que traz diversidade não só em sua abrangência musical, mas também na sua abordagem, seus timbres, etc… Mesmo assim, Louie mantém sua identidade, com um som equilibrado e características próprias, que são outros pontos que ele angaria.
As nove composições trazem o violão do artista e sua voz bem característica como os elementos em comum. Mas, transitam por diversos estilos, em especial pelo folk e jazz, mas sempre agregando elementos de outros esporadicamente, distintamente em diferentes canções. Sempre de uma forma orgânica e com a produção muito bem lapidada.
A abertura com “po chokola” já nos mostra que não estamos diante de algo comum. Com uma introdução que já nos revela algo em comum, unindo dedilhados de violão diferenciados, vocalizações e a cozinha jazzística em sincronia, a música nos convida a emergir em um disco riquíssimo em detalhes.
Já na segunda música, “paper airplanes”, ele mostra que suas composições podem ser mais simples, porém sem perder a excentricidade e o requinte. Isso porque estamos diante de uma canção com melodias e condução mais fáceis de assimilar, porém não menos detalhada e bela em seus arranjos, aqui com um solo de guitarra lindo.
Se você acha que não teríamos um pouco de bossa nova em “Moonit Dream”, ouça “where i come from” e saiba o quanto a música criada em nosso cenário influenciou o mundo. Com uma batida de samba e instrumental de jazz moderno, sem dúvidas estamos diante de uma das faixas que mais encantam no disco. Que show da bateria!
Destaque também para “jango magrah” e “strange in town”, outras duas canções que corroboram com a versatilidade do disco e soam magistrais. Porém, “Moonit Dream” é um trabalho tão versátil, que a orientação é que seja ouvido por completo, pois a cada audição pode soar melhor e diferente.