Ela é delicada, mas também marcada por boas doses de uma dramaticidade de caráter curiosamente adocicado. Conseguindo soar visceral mesmo com poucos elementos em cena, algo possível graças à maneira com que Madeleine Edwards interpreta o enredo lírico, a canção vai se tornando gradativamente empolgante conforme a cantora se coloca gradativamente imponente no cenário melódico.
Se tornando intensa em meio à sua natureza dançante e melodramática, é interessante perceber como Take Me Down, no comando de Logan Garrett, consegue, mesmo extravasando uma vitrine EDM, destacar a sua natureza folk. É assim que a obra é capaz de fundir o bucólico com o urbano e moderno.