Desde seu início imediato, a canção mostra não ter sequer um sinal de amarração em relação aos padrões da indústria musical. Afinal, ela traz consigo um despertar moldado por uma prematura dissonância que, sem qualquer esforço, promove o senso de desconforto envolto em uma espécie preludiante de caos.
Demonstrando um caráter vanguardista por promover a interação direta entre uma percussão de identidade nativa com uma guitarra que se usa de um riff agudo e limpo para desmembrar um misto de agonia e gozo, a faixa vai caminhando, gradualmente, pelo terreno do rock alternativo com grande influência sensorial da psicodelia. Essencialmente entorpecente, mesmo diante de uma generosa gama de desconforto estético, a faixa evidencia sua capacidade de caminhar por terrenos que soam até mesmo suaves e tranquilizantes.

Com o auxílio de uma voz masculina que, vinda de Lawrence Timoni, entra em cena de forma editada e de aparência no limiar da estridência, a faixa se permite experimentar e fluir para uma atmosfera regida pelo indie rock. É nesse instante que nasce uma harmonia lírico-melódica capaz de surtir na percepção sensorial da equalização energética e da esperança.
Curiosamente, entrando em uma sintonia quase linear com a percepção sensorial anteriormente pontuada, Life’s A Mess (But We Love It) traz consigo um lirismo que aborda a resiliência. De outro lado, porém, seu conteúdo verbal oferece, como importante ingrediente, a forma instável e imprevisível da vida, mas por um deleite que incentiva a evolução íntima de cada indivíduo, mostrando, assim, o lado positivo da superação.
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