Faz um bom tempo que a charmosa cidade de Melbourne (Austrália) vem se mostrando um celeiro inesgotável de novos talentos, com produções das mais díspares nos impactando ao redor do mundo. Essa conexão rende inclusive que a localidade faça parte das turnês grandiosas de imponentes artistas do show buziness planetário, onde geralmente artistas locais promovem aberturas dessas apresentações. Sim, um espaço demográfico com a inspiração direta do oceano, além de polos culturais de extrema relevância habitadas no Complexo Melbourne Arts Precinct, contribui para a diversidade artística promulgada.
E nos surpreendemos ao encontrar um country-rock de dimensões tão clássicas que simultaneamente absorvem o frescor que a temperatura local proporciona na construção da sua identidade conceitual, como a do musicista, cantor e compositor, Leo Nazz! E principalmente por se tratar de um trabalho de estreia, impressiona pela maturidade musical desprendida, não ficando nada a dever frente a um gênero que possibilitou vários clássicos mediante a história da música mundial. Seu debut em formato de EP auto-intitulado, é um poderoso e impactante conjunto de quatro canções magistrais, e um belíssimo “pé direito” na divulgação global enquanto criador de composições!
O riff carregado de arquétipos sessentistas clássicos, remete a momentos emblemáticos de lendas como The Beatles e The Birds, mas exaurindo personalidade pelos poros, e conduzindo toda essa verdade artística através da belíssima voz no melhor estilo “trovador” de Nazz. Automaticamente temos um duelo dos mais provindos entre o vocal e o instrumental exalando riqueza de perspectivas minimalistas amplamente sedutoras. O refrão de “I wanted to be Honest” é poderoso, daqueles perfeitos para abduzir nossa corrente sensorial em caráter imediato, mostrando melodias e coro carregado de resplandecência pop!
As quebradas de cadência promovem uma sutil mudança de paradigma, contribuindo ativamente para as dissonâncias que a história rica em proporções de rara sensibilidade advém. Vale destacar as guitarras incendiárias do cantor/compositor de psylk-folk-blues, Dom Brinkley. O conceito da faixa discorre frente “um registro semi-autobiográfico enquanto eu navegava por uma separação e conflitos de relacionamento, ao mesmo tempo da afirmação sobre ser pai solteiro e viver com alguém que sofra de uma doença de saúde mental”, como o próprio autor disseca, transcorrendo todos os caminhos poéticos que culminaram no lirismo extremamente bem sucedido do processo.
Esta canção incrível foi o primeiro single escolhido para promover o EP, tendo marcado presença no programa PBS 106.7FM, The Swinging Doors, e recebendo airplay consistente em plataformas ao redor do mundo. Toda a visibilidade de público e crítica especializada é pouca frente a uma daqueles acontecimentos que já nascem com o status indubitável de HINO, tamanho o poderio apresentado!
“it feels like” mergulha em uma aura intimista de intento country, exalando as raízes mais profundas do gênero. A levada acústica trafega por mares extremamente sedutores, que gradativamente vão crescendo até ir navegando por prerrogativas de intenção épica. A intensidade desmedida como uma locomotiva desgovernada, é devidamente assolada por harmonias imersas em rara beleza, onde a atuação da gaita como válvula de ataque é uma surpresa de proporções inenarráveis para o ouvinte! Impressiona o faro aguçado para promover experiências que serão inesquecíveis dentro da perspectiva exalada.
“late summer night phone calls”, é mais um single escolhido para divulgar o registro, e denota grande complexidade em sua formulação. Violoncelo, sintetizador e a batida precisa marcial, promovem uma simbiose avassaladora com a belíssima voz de Leo, em mais um grande trabalho expressando feeling, sofreguidão emocional e técnica apuradíssima. Camadas atmosféricas são expressas no patamar que alça inclinações progressivas e desbrava montanhas de picos na estratosfera, tamanha a expressividade sentimental aliada ao arranjo magnífico instaurado aqui. A grande coesão não nos permite destacar faixas, mas esse petardo é algo para realmente ser devidamente endeusado frente a história por todo o processo, que nos encanta desde os primeiros segundos da introdução até a singela encore.
O encerramento com “White Noise” não poderia ser mais emblemático, com arquétipos hipnóticos dimensionando toda a perspectiva formidável da viagem instaurada. Caberia tranquilamente no repertório da lenda Crosby, Stills and Nash, tamanha a profundidade instaurada. A produção de Iggy Torres (Sun Traitors) é primordial perante o contexto expresso, tudo é devidamente conectado em caráter subliminar perante o processo emulado por Leo Nazz. As histórias declamadas exaltando conjunturas pessoais e lirismos embargados de verve poética, não poderiam ter recebido tratamento sonoro melhor, porque esse conjunto de canções é realmente irrefutável!
Não tememos ousar em dizer que trata-se de uma das maiores estreias da história, e tem muito para reverberar seu nome para os recantos mais inóspitos do planeta, porque é SENSACIONAL em toda a linda plenitude. E como citamos anteriormente, Melbourne mantém a tradição em nos revelar artistas que realmente farão a diferença perante identidade artística frente ao cenário cultural universal. Dúvida zero que o EP “Leo Nazz” fará parte de todas as relações de melhores ao final de 2023, porque incandesce em proporções gigantescas! “Este EP é um marco significativo para mim como artista independente. É uma experiência de aprendizado que me deixa muito orgulhoso por ter chegado tão longe em minha jornada artística”, enfatiza o artista. INCRÍVEL! Disponibilizado abaixo:
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