Kramer vai do anonimato ao sucesso com este primeiro trabalho!

O Kramer é o projeto ‘libertador’ de Cristopher R. Kramer, artista que até pouco tempo vivia no anonimato, tanto na vida, quanto na música. ‘Libertador’ porque ele sempre esteve nos bastidores, incluindo angariando um Grammy por compor uma peça orquestral de jazz funk para um artista chamado J Ivy.

Agora, Kramer resolveu expor seu talento e quem ganha com isso somos nós, amantes da boa música. O resultado é este EP interessantíssimo, onde ele apresenta cinco composições, sendo três versões diferentes de uma mesma faixa. A diversidade e mescla de elementos orgânicos e eletrônicos é um dos grandes trunfos do músico produtor.

O trabalho abre com a versão instrumental “Sitting Alone in Carmel”, já mostrando uma beleza incomparável. A canção apresenta uma mescla interessante de música de câmara, com direito a um violoncelo magnífico, arranjos de pianos que auxiliam na sofisticação e uma levada quase que jazzística da bateria. Nota-se já os sintetizadores, mas são detalhes que ajudam a modernizar a faixa.

“Alignment” apresenta um traço moderno e inclui linhas vocais com efeitos. De apenas pouco mais de um minuto, a composição tem um baixo marcante e insere a sonoridade de Kramer em um funk eletrônico suave, além de dinâmico.

“Sitting Alone” chega agora com o violoncelo marcando a base em cima de uma batida eletrônica, quase que como a faixa de abertura. O grande diferencial é que ela traz linhas vocais e o baixo elétrico se destaca dando um ‘groove’ extra à composição. Enquanto isso, “Free” parece ter a mesma função de “Alignment”, chamando atenção para o detalhe da guitarra esperta que aparece e a frase repetida que comanda o refrão.

Uma versão editada para o rádio de “Sitting Alone” é que fecha o trabalho. Nesta sua estreia para o público, Kramer comandou o piano e os vocais, além de compor as letras e produzir, é claro.

Várias participações marcam “Sitting Alone Suite” (nome dado ao EP), como de Alex Brinkman (violoncelo) Zona Dane (bateria) Brandon Meeks (baixo). A engenharia ficou por conta de Benjamin Tierney. Aliás, precisamos destacar a produção polida e natural do disco, que só contribuiu positivamente.

O balanço final é que Kramer fez muito bem em divulgar seu trabalho, pois o que ouvimos neste EP não merecia ficar na gaveta. Música de qualidade, com arranjos espetaculares, além de uma habilidade impressionante de mesclar música rústica com música moderna. Praticamente irrotuláveis, as composições podem agradar a gregos e troianos!

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