Bom, ao saber da temática do novo EP de James Percival, “Curtains Closed”, entendemos porque o teor das seis composições é tão dramático. Trata-se de um disco conceitual, do qual ele se inspirou nos problemas crônicos de saúde da sua irmã. No novo trabalho, ele mergulha em uma narrativa profundamente pessoal, explorando temas de perda, luto e cura. O EP serve como uma expressão catártica da jornada de James na batalha de sua irmã, oferecendo um espaço para os ouvintes se conectarem, refletirem e encontrarem consolo.
Musicalmente estamos diante de um trabalho que mergulha no indie rock com conotações pop, onde o ‘drama’ mencionado passa longe de ser pejorativo, além de apresentar diversos ângulos da situação.
Um bom exemplo já fica bem claro no início do disco, que tem uma bela e melancólica composição ao piano, que dá nome ao disco. A música reflete a situação, mas é precedida por um rock agressivo com o título de “Insane”, que apesar do agito ainda tem um fundo um tanto quanto depressivo.
Destaque ainda para a faixa “So Many Times”, que fecha o EP com chave-de-ouro, pois entrega um ar sofisticado claramente influenciado pelo jazz e um clima de leveza em meio ao tema complexo. Fato é que “Curtains Closed” é um disco maduro e de muito bom gosto!
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