1) A faixa, “Ana Min”, que dá título ao EP, é um concerto deslumbrante. Fala de maneira encantadora, sobre não definir uma versão única de si mesmo. E ao perceber isso em sua poesia, nos desperta uma enorme curiosidade sobre a pessoa por trás desta maravilhosa composição. Frida conte aos fãs, quais são suas paixões, o que você mais aprecia nesta jornada chamada vida?
Obrigado por uma introdução tão emocionante e pela primeira pergunta! As coisas que me fazem sentir viva, felizmente, são tão diversas quanto numerosas: os pássaros e o chamado da natureza, a sensação de quietude absoluta, dançar para a lua cheia, rir de coração aberto e acompanhar esta nova era de despertar tão bem e tão viva! E cantando claro: é onde todas as coisas que amo se encontram em um momento infinito de total harmonia.
2) Há um encantamento em sua música, isso é fato. E nos leva a questionar algo interessante. Ninguém viverá para sempre, então precisamos aproveitar cada segundo com bom senso. Desta maneira, e isso leva certo tempo para compreender, evoluímos espiritualmente quando deixamos cada ciclo fluir?
Pessoalmente, acredito sinceramente que a única maneira de acessar estados superiores de consciência é, de fato, estar em um estado sem resistência, abraçando as coisas como elas vêm, acolhendo o momento como ele é, permitindo que os ciclos fluam e aceitando que nossa mente finita nem sempre entenderá. A boa notícia é que a mente não precisa entender para o coração estar apaixonado… e para mim, aí está a chave.
3) D’Être é uma satisfação, uma construção que fala sobre aceitação, o famoso amor próprio. Soa como uma continuação de “Ana Min”: tenho a liberdade de ser quem e como eu desejar e minha personalidade é embalada pelo amor. Este é o segredo, Frida? Amar e ser amada, aproveitar bons momentos e permitir que as pessoas vejam isso através de suas composições?
Sim claro, é o segredo de tudo, conhecer o Amor. Além do dar e receber, das narrativas e histórias pessoais, amor é o que somos.
É por isso que nos sentimos tão vivos e completos quando estamos apaixonados: as partes mais profundas de nós reconhecem a vibração como o Lar e, portanto, podem brilhar a plenitude de sua luz.
É também por isso que a Liberdade é tão essencial, tanto nas minhas canções quanto na minha vida: não podemos acessar o Amor incondicional se não o irradiarmos primeiro para nós mesmos e não podemos fazer isso se houver partes de nós, que estamos ainda lutando ou julgando ou se escondendo. Nós abraçamos a plenitude de quem somos, nos apaixonamos por ela, expressamos isso sem remorso e então podemos assistir toda a mágica se desenrolar…
4) Este convite cheio de alegria, que é “Sailor”, nos mostra que o mundo está a nossa espera. Você sente que é uma maneira de encorajar as pessoas a perceberem o mundo, além do horizonte? Afinal, a vida é uma aventura!
Sim, é isso! Uma aventura que carrega tantas maravilhas quanto permitimos!
Esta música é de fato um convite a explorar toda a beleza e magia que o mundo tem para oferecer e, como tudo, tudo começa dentro de nós.
Então eu diria que essa música é um convite para explorar todas as joias que estão dentro de nós e, ao fazer isso, desbloquear todas as joias que nos esperam lá fora.
5) Podemos dizer que o conceito do EP, “Ana Min”, é sobre evolução, como indivíduos?
Sim, nós podemos! Evolução, Despertar e Incorporação!
6) A música constrói pontes. Amei o dia em que ouvi suas melodias pela primeira vez. Não só pela temática inspiradora, mas pelo conjunto sonoro impecável. E notei a química existente entre a artista e seus músicos. Conte-nos um pouco sobre a experiência ao realizar este trabalho.
Oh, onde eu começo! Esses músicos são um presente e uma bênção! Cada um deles carrega tanta Luz que, quando estamos juntos, as ideias fluem, se transformam e atingem alturas que nunca imaginaria. Cada uma das músicas do EP é verdadeiramente o filho amoroso de todos nós, reunindo-se para criar o máximo de Verdade e Alegria que pudermos, honrando a beleza do momento, mais do que qualquer coisa. E temos tanto Amor um pelo outro e pela música que estamos fazendo, que alquimiza e harmoniza tudo automaticamente, evidenciando essa química tão especial. Estou tão feliz que você sentiu tudo, obrigado por isso!
7) A melodia e o ritmo das canções, associados aos instrumentos, nos alcançam no coração. Como você vê essa riqueza cultural sendo dividida com as pessoas ao redor do planeta?
Uau. Estou ficando arrepiada com cada pergunta que leio. Obrigada por nos sentir tão profundamente.
Como você diz, quando a música fala ao coração, as diferenças culturais se tornam muito triviais: por trás de nossa bela diversidade existe uma semelhança tão pura, e é isso que aspiro expressar e conectar com minha música. E a mágica está mesmo operando: aqui estou eu tendo esta magnífica conversa com vocês no Brasil, ambos vibrando na mesma frequência, além do espaço, do tempo e da cultura.
E é também assim que vejo sua expansão: alcançando e tocando irmãos e irmãs de alma de todo o planeta, nos reuniremos em uma grande celebração da Vida.
8) A faixa, “Ana Min”, ganhou um lindo videoclipe. Queremos saber se há previsão para vídeos das outras faixas, também?
Nada muito tangível ainda, mas sim, eu adoraria ver D’Être abrir suas asas visualmente também! Vou mantê-la informada!
9) E o vídeo de Ana Min nos mostra muita conexão com as pessoas, em suas apresentações. Descreva essa sensação, Frida. Principalmente com a chegada deste momento de divulgação das músicas. Como é essa troca de energias?
É onda após onda de Amor, tecendo todos nós em Um.
10) E nos planos futuros, o Brasil tem um espaço reservado?
O Brasil já me deu tanto: Cresci com muita música brasileira tocando em casa, desde canções tradicionais ao Samba e Bossa Nova… Mal posso esperar para estar lá e retribuir um pouco desse Amor Musical! 2024 talvez? 2024 provavelmente!
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