Eduardo: finalmente artista divulga seu novo álbum, que teve processo parado devido à pandemia

Sejamos honestos, Eduardo acertou em cheio na produção e prévia deste seu novo álbum, “Cruising a Melody”. Afinal, ele trabalho em diversos singles como prévia do disco, cevando bem seu público e cativando ainda mais os que não acompanhavam seu trabalho. Lembrando que o disco foi atrasado devido à pandemia. Além de tudo, caprichou na produção, pois o disco foi gravado, mixado e masterizado por Jamie Uertz (Blind Melon) em seu estúdio em Atlanta, Geórgia. Referência melhor impossível.

Outro ponto crucial no disco é a sua versatilidade mantendo a assinatura do músico, que tem como suas principais características a união do elétrico e acústico, a organicidade, além dos caminhos trilhados por estilos como folk, indie, rock alternativo e pop, este último temperando as canções.

São músicas objetivas, com melodias de fácil compreensão e um clima um tanto quanto praiano, tanto diurno, quanto noturno à beira de uma fogueira. As nove faixas são destiladas em menos de meia-hora, o que deixa a sensação de querermos ouvir mais. Logo isso é um elogio e revela a qualidade do trabalho.

Com um início misterioso, a entrada com “And So…” é um privilégio marcante. Isto porque a composição nos pega de imediato com sua levada diferente e refrão cativante. Nela, Eduardo já mostra a que veio, com seu violão elétrico e vocais quase sussurrados, com uma veia levemente melancólica.

“Time Machine” é a primeira rock do trabalho. Com seu riff sujo de guitarra, ela até nos assusta de início, mas cai em um verso de folk moderno sem perder sua dinâmica. Com viradas inspiradas no riff inicial, traz arranjos mais intrincados que suas coirmãs. “Spaceship” chega logo em seguida mostrando uma dinâmica mais intensa e inspiração no folk moderno, a lá David Bowie, mas com um pezinho nos tempos atuais.

Um dos maiores destaques como single de trabalho, a faixa “Sunrise” prova porque foi um dos carros-chefes na prévia de lançamento do álbum. Afinal, mantendo sua linha no folk moderno, Eduardo consegue entregar uma canção radiofônica com refrão magnífico e uma base simples que nos encanta.

Fechando os destaques, “Convince Me” traz de volta o violão elétrico como base e com seu ritmo seria chamada de ‘brega’ no Brasil, mas mais por seu estilo e longe de ser considerada uma faixa cafona. Todas as músicas do trabalho trazem pensamentos e letras reflexivas, que podem despertar diversos sentimentos no ouvinte. Uma boa pedida para ouvir tranquilamente em uma noite romântica, à beira mar ou até mesmo sozinho apreciando um bom vinho.

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