A guitarra surge como um raio fornecendo uma textura subitamente ácida e áspera. Curiosamente, o que se segue é uma melodia amaciada regida por uma voz de timbre doce e uma guitarra distorcida em uma cadência linear que já chega a comunicar ao ouvinte a imersão no campo do pop punk.
Conforme vai evoluindo, a canção vai assumindo ares solares e agradavelmente sensuais em meio a uma base rítmica que se evidencia consistente. Isso acontece graças à entrada do baixo em sua precisão igualmente linear, mas já suficiente para entregar certa consistência à melodia.
De refrão explosivo, contagiante e melódico, Don’t Wanna Get Out Of Bed não apenas confirma aquela inicial impressão de ser baseada na essência do pop punk, mas também oferta interessantes requintes de lo-fi. São esses toques extras que contribuem para que a textura sonora fique mais ácida, orgânica e com um quê de garagem.
O interessante, nesse ínterim, é perceber como a finura e o dulçor do timbre de Stell oferecem um bom contraponto à acidez quase estridente que transborda da melodia. Afinal, enquanto a sonoridade se mostra ácida, a voz do cantor dá uma suavidade quase calada pela aridez rítmico-melódica.
É com esse formato rítmico-melódico que o vocalista escolheu para que Don’t Wanna Get Out Of Bed dialogasse de maneira profunda sobre o ócio. Nesse aspecto, a canção acaba por criar um parentesco linear para com o tema lírico de The Lazy Song, single do Bruno Mars.
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