“Disorder (Deepfake)” um intrigante e hipnótico jogo de tons

Com um fluxo instigante, o som em “Disorder (Deepfake)”, apresentado por Q. aka Media Pimp, se mostra com ares hipnóticos e robustos, cercados pela aura do hip-hop e votos de consciência que farão os ouvintes, ampliarem a percepção.

Envolto por vibrações meio sombrias, com graves pesados, o ritmo se destaca com uma batida constante, fluindo como cenas de um filme caseiro que teimamos em assistir, várias vezes, buscando novas conclusões e detalhes perdidos anteriormente, o que, é nutrido pela sensação nostálgica e surreal que a obra folheia em suas camadas.

A letra, observada de vários ângulos, pode gerar pensamentos e percepção novas, agindo como um experimento sensorial, que dita o significado, através das vivências e visões de cada ouvinte, podendo encontrar pontos de conexão entre a condição humana atual e as regras individuais que definem o jogo existencial.

Reconhecer as instigantes curiosidades desabrocharem durante a composição, se torna natural, alimentando nosso desejo pelo desconhecido que insistem em nos atrair para a imensidão e possibilidades contidas na vida mortal.

Todos os elementos se fundindo em um prisma de ideias e respirações que podem definir novos aspectos e cores para observações o mundo e suas implicações.

“Disorder (Deepfake)” uma obra surreal que hipnotiza e destrava os mecanismos da mente.