A canção, desde seu início, explora uma interessante intersecção entre crueza, sensualidade, groove e ligeiras nuances de frescor. Protagonizada por uma sinergia afiada entre guitarra e baixo, o que, por si só, garante uma sonoridade firme e consistente, a faixa exorta uma melodia barítona com direito a uma linha lírica ecoante de forma a fornecer sensos brevemente psicodélicos.
De indícios ecoantes, a faixa vai delimitando seu espaço através de uma estrutura rítmico-melódica linear que, surpreendentemente, passa a ser regida pela estridência em seu sentido mais literal. Com a guitarra agora assumindo um riff sujo, tremulante e ríspido, Dinosaur finalmente enaltece a sua verdadeira natureza noise-punk com brisas nerds.