Contemple o movimento e transformações traduzidas pelo EP. “To The River”

A fantástica dupla de irmãos Alex e Sophia Dorsten, conhecida pela força gravitacional de seu sobrenome DORSTEN, apresentam o novo Ep.“To The River”, possuidor de 5 faixas tracejadas por linhas dinâmicas e recheadas de autenticidade e encantamentos.

Com doses robustas que cintilam a essência mista do folk, rock e americana, os trabalhos penetram pela pele e encontram um ponto de ligação sensorial que garante ondas prósperas de vitalidade e inspiração para todos que adentrarem suas portas.

Um ar místico se estabelece no fluxo sonoro, criando traços marcantes e sensações que transcendem os acordes do tempo, moldando em seus quadros, vislumbres palpáveis de percepções sussurradas pela memória.

As faixas se destacam em ritmos grandiosos, oscilando entre agitar a atmosfera e criar o momento de respiração profunda e contemplação, o que demonstra uma perícia e esmero dignos de admiração, conectando assim, nossa vontade de saborear uma boa música, com o frescor de algo inédito para nossos corações.

“Este Ep., significa o nosso crescimento desde a infância até a idade adulta, e as experiências de vida ao longo do caminho”. Diz a dupla.

Os versos apresentam observações e inferências que se destacam no ar, reconhecidas pelo consciente, como o pulsar de momentos, perfeitamente elaborados pelo peito, para nos fazer evoluir como ser.

To The River

Como o surgimento de um ícone lendário, a melodia pinta um cenário denso, trabalho em intensidades e consciente, para movimentar mecanismos invisíveis que fazem as cordas do tempo e das estações girarem, reluzindo a aura da vida e das complexidades dos seres.

Épico como o amanhecer das montanhas no deserto, onde os segredos ocultos pela escuridão serão revelados e novos mistérios recobrirão as mentes vagueantes, a grandiosidade sentida nesse som, recobre os sentidos com o véu do crescer.

Ricamente produzido com detalhes e emoções, esse som injeta as calorosas notas do dia, para nos fazer reconhecer a árdua trama desenvolvida pelo vocal, alimentando flores e escorpiões com a mesma liberdade que os pássaros usam para se mover pelo ar.

Losing It

Em meia luz, cortinas aveludadas, possuidoras de tons intensos, combinam perfeitamente com a atmosfera de entrega e de fuga da realidade, deixando a necessidade por mais, preste a ser ativada no coração, perpetuando sabores incomparáveis nas células primordiais.

Com um fluxo atrevido e jovial, os tons se moldam com vitalidade e dose da cristalina sedução de algo proibido e desconhecido, elevando as expectativas de quem adentrou no teatro e espera ser iludido e conquistado em cada ângulo que seu olhar percorrer.

Os versos, não se afastam dessa concepção, envolvendo a mente com um véu de cetim semitransparente, emanando uma fragrância hipnótica que transporta as considerações do ouvinte para lugares distantes, fora da zona de acesso.

Chewing Gum

Não estranhe se o cheiro de estrada no entardecer, dominar seus sentidos, enquanto se percebe os sabores adocicados começarem a esmaecer, dando espaço para o padrão involuntário de mascar para passar o tempo.

São os traços da vida, que aqui, se representam no próprio movimento de existir, colorindo peças antigas, para se renovarem, enquanto observamos os mecanismos produzirem novas rouparias, moldando assim, retratos da vida, que consultaremos no tempo para novas compreensões brotarem.

Traços de continuidade e redenção, fazem frente aos pensamentos desse som, se destacando em perfeito equilíbrio com o ambiente e nossas percepções, onde os acordes do violão abrem as cortinas para a chegada do dia, com o entendimento da passagem sensorial que fizemos sem perceber.

My Sweetheart

Pulsando como o peito de um jovem que acaba de descobrir os festivais da vida, a melodia e versos, nos levarão para conhecer os compassos da vida, brincar com a liberdade de movimento e o cansar dos joelhos na roda sem fim de prazeres.

Tudo acontece de maneira simples e entusiasmante, destacando suas pitadas de country-americana que enriquecem os sabores, transmitindo a necessidade de plantarmos algo belo em nossos corações, cuidando para florescer com vitalidade e força.

O crescimento de novas emoções e conhecimentos, tornam os passeios de carro mais emocionantes, trazendo magia para a roda gigante e novas percepções de sabores para os familiares doces de nossa infância.

Vernazza

O violão se coloca como peça introdutória da melodia, recolhendo as mágicas essências dos outros instrumentos, para pintar um quadro sereno e em cores quentes e saudosas, enquanto mostra um brilho secreto escondido as possibilidades futuras que os versos irão narrar.

A letra reflete as tensões e consequências do crescer, reconhecendo os benefícios perdidos e indagando os caminhos que se pode tecer, no entendimento que tudo vai sempre mudar, e, às vezes, a monotonia pregará peças, nos indicando um andar em círculos, em vez de prosperar.

São considerações que fazemos em tardes frias de outono, com a proximidade de um aniversário se destacando no horizonte, enquanto percebemos os rastros de quem fomos se perder dentre as folhas, e o arrepio do desconhecido que nos instiga a abrir as asas para tocar as estrelas.

Reconheceremos nessas faixas, fragmentos de nossa própria história, percebendo as cores que escolhemos ao trilham novos caminhos de crescimento e evolução.

“To The River” um Ep., recheado de imensidão, prazeres e reflexões.