Não existe qualquer menção de dúvida ou, mesmo, de desconforto estrutural. Logo em seus primeiros sonares, a canção já consegue informar ao ouvinte sua imersão no campo do jazz. Sensual por meio do agudo estridente do trompete e groovada não pelo baixo, mas sim pela maneira como a bateria domina o espectro rítmico, a obra consegue desfilar uma consistência invejável.
Capaz de, a partir do próprio trompete, misturar nesse gênero clássico pitadas de um sabor árabe, a canção se matura em uma espécie de linearidade instrumental precisa em que a sensualidade não se mostra, necessariamente, de maneira libidinosa. O interessante, nesse ínterim, é observar que a presente obra permite ao ouvinte se embriagar com toques de um veludo reconfortante oferecido na base melódica.
Fornecido por um teclado doce e delicado, esse quesito amaciado acaba dominando toda a ambiência sensorial da canção que, quanto mais evolui, mais postura de jam session ela garante para si. O interessante, nesse ínterim, é notar que, por meio de um solo de teclado macio e ácido, Mandible, faixa com previsão de lançamento para 25/10, consegue adquirir um ecossistema psicodélico e brevemente progressivo que a torna, em definitivo, um produto de caráter ousado e audacioso que traz o baixo como um simples elemento a fornecer sustentação à base sonora.
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